Economia

Nova Lei do Gás vai gerar mais de 15 mil empregos no ES e baratear preço do botijão

Com abertura do setor, Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) vê incremento no PIB capixaba e provável queda de preço da botija

Foto: Reprodução

A nova Lei do Gás, sancionada pelo presidente Bolsonaro nesta última quinta-feira (08), poderá gerar 15 mil empregos para o Espírito Santo e incrementar o PIB capixaba em até R$ 1 bilhão com os investimentos feitos no setor. 

A previsão está num estudo feito pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo (Ideies) para a Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) e que mensura o impacto do novo marco regulatório da área de extração, produção, armazenamento e distribuição de gás natural. 

Com a nova lei, segundo o Governo Federal, vai haver um estímulo de entrada de empresas concorrentes no mercado, resultando em queda de preços finais, como diminuição do valor do botijão de cozinha. Assim, o monopólio da Petrobras deixa de existir. 

Considerado o quarto maior produtor de gás do país e o segundo em reservas dessa matriz energética, o Espírito Santo, de acordo com a Findes, deverá ter um incremento em investimentos na área. 

“A nova lei deverá favorecer projetos como a implantação de usinas termelétricas já licenciadas da Imetame, em Aracruz, e da empresa de energia Gera, no Porto Central, além da conversão de térmica a óleo e duplicação da capacidade das usinas da Tevisa, em Viana e Linhares, e a possível implantação de uma fábrica de HBI (o chamado “hot briquetted iron”, insumo para produção do aço) em Ubu, além de outros investimentos em indústrias de cerâmica e plástico”, aponta a presidente da Findes, Cris Samorini. 

Preço do botijão

Ainda segundo a Findes, a nova lei pode significar uma redução mais à frente da botija de gás para o consumidor residencial. O Brasil consome por ano sete milhões de toneladas de GLP ou gás de cozinha. Desses, 2,5 milhões são importados. Para a federação, a abertura do mercado pode quadruplicar a produção, tornando o país autossuficiente e o GLP mais barato. O botijão de 70kg que custa, em média, R$ 70 cairia para R$ 35. 

Confira abaixo o estudo “G´ás Natural: Desafios e Oportunidades para o Espírito Santo” feito pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo (Ideies):