Uma força tarefa que teve início na última terça-feira (26) para fiscalizar a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pelos postos de gasolina no Estado já começou a dar resultado: dos 20 postos percorridos até o fim desta quarta-feira (27), pelo menos nove foram autuados.
A Operação “Bomba Integrada” reúne 50 auditores fiscais da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), do Procon Estadual, do Instituto de Pesos e Medidas do Espírito Santo (Ipem) e da Agência Nacional do Petróleo (ANP).
A Sefaz é responsável por verificar a correta emissão de documentos fiscais, com o uso do aplicativo PAF-ECF e sua integração às bombas de abastecimento.
Segundo o gerente fiscal da Secretaria, Bruno Aguilar Soares, além dos autos de infração no momento da fiscalização, também foram recolhidas máquinas de impressão fiscal e outros instrumentos para auditoria. “Esse tipo de monitoramente é realizado com base em denúncias de usuários”, informou Soares.
Ao Ipem cabe analisar a medição e o funcionamento das bombas. Já a ANP tem a função de analisar a qualidade do combustível dos postos. No local, o que é checado é se a quantidade de etanol presente na gasolina está em conformidade com o permitido pela lei e se a quantidade disposta no medidor da bomba é a que realmente vai para o tanque.
O especialista da ANP André Tavares, o cliente pode e deve testar se a quantidade está exata. “Todo posto possui um recipiente de 20 litros certificado pelo Immetro. Basta o consumidor pedir para utilizar a embalagem na hora de abastecer e conferir a medida”, receitou Tavares.
A operação seguirá percorrendo outros 28 postos em 18 municípios do Estado até o fim da próxima sexta-feira (29).
Reajuste de combustível em alguns postos
No começo da semana, quem precisou abastecer o taque do carro encontrou um aumento no preço da gasolina. Em Vila Velha, teve posto vendendo o produto com R$ 0,20 de aumento. Mas em alguns postos da Grande Vitória, o reajuste chegou a R$ 0,30, o que elevou o custo do litro do combustível para R$ 3,09. Com o aumento, encher o tanque do carro pode ficar até 10% mais caro. A justificativa para reajuste está no aumento do preço de compra do produto pelos postos, que diminui a margem de lucro na revenda.