Economia

Padeiros de Cachoeiro vão entrar em estado de greve na próxima segunda-feira

A manifestação será em protesto pelas negociações de reajuste salarial. A categoria propôs entre 11 e 13%, e o sindicato patronal analisa a proposta e pretender discutir com o laboral

O sindicados dos padeiros promete entrar em estado de greve a partir da próxima segunda-feira (17), em Cachoeiro Foto: ​Reprodução

Os padeiros de Cachoeiro prometem entrar em estado de greve a partir da próxima segunda-feira (17), em protesto pelo não reajuste salarial da categoria. A informação foi confirmada pela Sub Sede do Sintramassas-ES, o sindicato da categoria no sul do Estado. O Sindipães disse que o assunto ainda não foi discutido.

De acordo com o diretor do Sintramassas-ES no sul do Estado, Thiago Elias Tognere, a qualquer movimento pode haver uma paralisação dos serviços. “Estamos entrando em estado de greve para informar e sensibilizar a população. Pedimos entre 11 e 13% de reajuste, e o sindicato patronal disse que o reajuste será 0%, sem nenhum benefício, com desculpa da crise financeira”, explica.

Tognere disse que a adesão será total no município. “Pelos índices divulgados, o setor tem crescido bastante nos últimos meses. Não parece haver crise. Não podemos parar 100%, e 30% vai funcionar. Daremos o prazo de uma semana para que tudo seja resolvido, depois, poderemos parar”, continua.

Os manifestantes vão usar carros de som na porta dos estabelecimentos para chamar a atenção da população. “Vamos passar em todas as padarias, sempre focados onde temos mais adesão. Esperaremos o sindicado patronal por uma semana, até paralisarmos os serviços”, completa o diretor sul.

Segundo o presidente do Sindipães, Luiz Carlos Azevedo Almeida, disse que o objetivo nesse momento é explorar ao limite o diálogo entre os dois sindicatos. “Eles nos enviaram a minuta e fizemos a nossa. Agora, temos que sentar e alinhar as propostas. Até o momento, essa avaliação no foi analisada, e esperamos fazer isso até sexta-feira da próxima semana”, comenta.

Luiz Carlos ressalta ainda que o momento é de analisar, não adianta partir para o estado de greve. “Nada foi discutido. Não pode haver greve sem posicionamento. O nosso setor teve uma retração no consumo e o laboral tem que sentar e conversar. Temos que ser pessoas civilizadas. O que queremos nesse momento é manter os empregos. Temos que chegar a um consenso”, finaliza o presidente. Uma comissão de negociação do Sindipães está analisando as propostas do Sintramassas-ES.