Economia

Leite e açúcar sobem, mas preço da cesta básica no Espírito Santo tem pouca variação

Na avaliação mensal, dos treze produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos, pelo menos três registraram queda em julho

Dados foram divulgados nesta quinta-feira Foto: Divulgação

O custo dos produtos da cesta básica da Grande Vitória praticamente não variou (0,02%), passando de R$ 367,97 em julho para os atuais R$ 368,01. Os dados foram divulgados, nesta quinta-feira (6), pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). No ano, a cesta está 10,46% mais cara e em doze meses registra variação de 11,28%. 

Na avaliação mensal, dos treze produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos, pelo menos três registraram queda em julho: a batata (-5,35%), o tomate (-4,58%), e o feijão (-3,12%). Por outro lado, três itens ficaram mais caros no Estado: o leite (3,13%), a carne (2,55%), e o açúcar (0,6%).

De acordo com o Dieese, o tempo de trabalho necessário para se comprar a Cesta Básica seria de 102h45m e o salário mínimo de R$ 3.325,37. O gasto com a compra da cesta básica da Grande Vitória representa 50,76% do salário mínimo oficial líquido.

A maior queda de preços foi registrada em Belém, onde o conjunto de itens ficou 4,76% mais barato no mês passado. Houve recuos acentuados também em Manaus (-3,27%), Natal (-3,03%) eRecife (-2,87%). Já as altas foram registradas em Aracaju (3,64%), Fortaleza (2,28%), Belo Horizonte (1,85%), Rio de Janeiro (0,96%), São Paulo (0,78%) e Curitiba (0,16%). 

Pão, açúcar e leite
Entre os meses de junho e julho, 16 cidades tiveram alta no preço do pão francês, variando entre 0,09%, no Rio de Janeiro e 4,24% em Belo Horizonte. O produto só ficou mais barato em Aracaju (-1,96%) e Goiânia (-0,11%).

Já o açúcar ficou mais caro em 13 capitais no mês, variando entre 0,43% em Belém e 4,86%, em Manaus. Pelo quinto mês consecutivo, o preço do leite segue em alta. Em julho, 15 cidades apresentaram aumento, que ficaram entre 0,34%, em Goiânia, e 5,26%, em Belém.