Economia

Pequenos negócios beneficiam-se com comércio eletrônico

Com os consumidores com hábitos cada vez mais digitais, micro e pequenos empreendedores também precisam lançar mão das ferramentas de vendas e divulgação pela internet.


A era pós-digital vivida atualmente é marcada pela onipresença da tecnologia digital, tanto que ela nem é percebida quando está funcionando perfeitamente, somente quando é interrompida, causando múltiplos problemas. Nesse contexto, o público consumidor de praticamente qualquer produto ou serviço, independentemente de faixa etária, interesse e classe social, é digital.

Entender isso é fundamental para os empreendedores lançarem mão do potencial de geração de negócios presente no meio eletrônico. De acordo com o analista da Unidade de Atendimento Setorial Comércio do Sebrae/ES André Rabbi Scandiani, o cliente não quer barreiras para o consumo e está conectado o tempo todo. “Investir em e-commerce é adotar mais um efetivo canal de vendas para acessar o potencial comprador”, comenta.

O analista avalia que o comércio on-line, atualmente, não se mostra irrelevante para nenhum setor mais. De adubo, roupas e até empreendimentos não convencionais, o potencial é grande. “Mesmo em setores ainda menos expressivos, exatamente por ainda venderem menos na internet é que identificamos uma oportunidade gigante de avançar”, explica.

André, entretanto, alerta para a importância da proposta de valor da empresa e indica a ferramenta Canvas, disponível em www.sebraecanvas.com, para a validação do modelo de negócio. “O comércio eletrônico é somente um canal. O diferencial é a proposta de valor, esse é o ouro. O fator de competitividade costuma estar mais no modelo do negócio do que na tecnologia embarcada”, orienta.

Nesse sentido, segundo o especialista, o importante é testar. “Planejar e agir. Testar rápido para errar rápido, corrigir e avançar”, indica. Uma boa forma de começar é utilizando os sites de marketplace, ou seja, redes varejistas que permitem a venda de produtos de terceiros. É possível começar com ferramentas gratuitas para se estabelecer e depois evoluir para a adoção de plataformas mais robustas de e-commerce. Nessa escolha, como deve ser feito com todo fornecedor, vale estar atento a alguns aspectos descritos a seguir:

– Pesquisar sobre a reputação da plataforma;

– Avaliar o seu funcionamento e se tem layout responsivo, ferramentas de segurança embarcadas, interação com mídias sociais e meios de pagamento;

– Questionar quantos produtos é permitido divulgar;

– Negociar o valor;

– Avaliar o chat, bem como demais canais de atendimento.

O Sebrae/ES possui e-books, capacitações e consultorias sobre e-commerce e mídias sociais. Tudo pode ser acessado em www.es.sebrae.com.br. Capacitações on-line gratuitas com os temas “Planeje-se para o comércio eletrônico”, “Como construir uma loja virtual” e “Estratégias de vendas para o comércio eletrônico”, também estão disponíveis gratuitamente em www.ead.sebrae.com.br