Economia

Pesquisa afirma que rodovias do Espírito Santo precisam de investimento de R$ 900 milhões

No Estado, foram analisadas no total 1.687 km, sendo 942 km Federal e 745 km Estadual. Destes trechos, 1.162 km estão sob gestão pública e 525 km sob gestão federal.

 O ES possui cerca de 55,6% das rodovias apresentando algum problema no estado geral Foto: Divulgação/Governo

O Espírito Santo precisa investir R$ 921,92 milhões na restauração e manutenção de rodovias, levando em consideração trincas, buracos, ondulações, afundamentos e trechos desgastados.

A informação foi divulgada na 20ª edição da Pesquisa CNT de Rodovias, realizada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), na manhã desta quarta-feira (26).

Além disso, a pesquisa também apontou que o Estado possui cerca de 55,6% das rodovias apresentando algum problema no estado geral, ou seja, considerando os itens pavimento, sinalização e geometria da via. Outros 44,4% das vias possuem resultado satisfatório.

No Estado, foram analisadas no total 1.687 km, sendo 942 km Federal e 745 km Estadual. Destes trechos, 1.162 km estão sob gestão pública e 525 km sob gestão federal.

Considerando as extensões federais do Estado, 63,6% apresentaram resultados satisfatórios contra 36,4%. Já as extensões estaduais, 79% foram avaliadas negativamente contra 20,3%.

Em relação às rodovias sob gestão pública, apenas 25,5% foram avaliadas positivamente contra 74,5%. Já as que estão sob gestão concedida, apresentaram um resultado positivo de 86,5% contra 13,5%.

O Espírito Santo precisa investir mais de R$ 920 milhões nas rodovias Foto: Reprodução

Pavimento 

Ótimo: 43,7%
Bom: 3,4%
Regular: 37,5%
Ruim: 15,4%
Péssimo: –

Sinalização

Ótimo: 2,8%
Bom: 53,6%
Regular: 31%
Ruim: 7,7%
Péssimo: 1,9%

Geometria da Via

Ótimo: 4,4%
Bom: 21,6%
Regular: 16,%
Ruim: 26,2%
Péssimo: 31,7%

Classificação Sudeste

Azul escuro: ótimo / azul claro: bom / amarelo: regular / laranja: ruim / vermelho: péssimo

Confira a classificação por rodovia avaliada

Brasil

O estudo avaliou 103.259 km brasileiros e, destes, 58,2% apresentaram algum tipo de problema no estado geral.
Em relação ao pavimento, 48,3% dos trechos avaliados receberam classificação regular, ruim ou péssimo. Na sinalização, 51,7% das rodovias apresentaram algum tipo de defi ciência. Na variável geometria da via foram constadas falhas em 77,9% da extensão pesquisada.

De 2015 para 2016, houve aumento de 26,6% no número de pontos críticos (trechos com buracos grandes, quedas
de barreiras, pontes caídas e erosões), passando de 327 para 414. De acordo com a pesquisa, somente os problemas no pavimento geram um aumento médio de 24,9% no custo operacional do transporte. O estudo da CNT e do SEST SENAT abrange toda a extensão da malha pavimentada federal e as principais rodovias estaduais pavimentadas.