A realidade do mercado de trabalho capixaba – e também do brasileiro – foi retratada na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE. Segundo o estudo, o rendimento médio mensal dos trabalhadores do Espírito Santo teve uma queda de 2,6% no ano passado.
A PNAD constatou que o rendimento médio mensal real de todos os trabalhos das pessoas de 15 anos ou mais de idade ocupadas e com rendimento de trabalho foi estimado em R$ 1.855, valor 2,6% inferior ao de R$ 1.904 de 2014.
No Brasil, a queda foi de 5,0%. As maiores médias do rendimento mensal real de todos os trabalhos, em 2015, foram registradas no Distrito Federal (R$ 3.553), em São Paulo (R$ 2.266) e Rio de Janeiro (R$ 2.212). Maranhão, Sergipe e o Piauí somaram as menores médias, de R$ 1.106, R$ 1.112 e R$ 1.127, respectivamente.
Quanto ao Índice de Gini – coeficiente que varia entre 0 e 1, sendo que quanto mais próximo do zero menor é a desigualdade de renda –, o Estado apresentou 0,460, valor que ficou abaixo da média nacional (0,485). Com esse o estado apresentou o 11o menor Índice de Gini entre as Unidades da Federação.