Economia

Pesquisa Futura: mais de 40% dos brasileiros avaliam economia como ruim ou péssima

Os resultados do levantamento foram divulgados nesta quarta-feira (26), durante o 11º Encontro Folha Business, realizado em Vitória

Foto: Thiago Soares

Em julho deste ano, 42,8% dos brasileiros avaliaram a situação econômica do país como “ruim ou péssima”. Ainda assim, o cenário é melhor do que o registrado em março, quando 54,6% dos entrevistados deram a avaliação mais baixa para a economia nacional. 

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Os dados são de uma pesquisa feita pela Futura, apresentada no Encontro Folha Business nesta quarta-feira (26), em Vitória. A avaliação mostra que a maior parcela dos brasileiros considera o cenário econômico “regular” (38,9%), “ótimo ou bom” (17,7%)

Foto: Pesquisa Futura

Foram realizadas mil entrevistas por telefone, com eleitores brasileiros a partir de 16 anos. Os dados foram coletados no período de 14 a 17 de julho e o índice de confiança é de 95%, com margem de erro de 3,1 p.p.

Governo federal recebe avaliação positiva

Quanto ao governo federal, os entrevistados apresentaram uma avaliação positiva em relação à gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em março,  38,6% dos brasileiros consideraram o governo como “ótimo ou bom”, e esse índice aumentou para 43% no mês de julho.

Paralelamente, houve uma queda na quantidade de avaliações negativas. Em março, aproximadamente 36,6% dos entrevistados classificaram o Executivo como “ruim ou péssimo”, enquanto em julho esse número caiu para 33,9%.

Foto: Pesquisa Futura



Cenário de 2º turno em 2026

A pesquisa Futura traz também um possível cenário para as eleições presidenciais de 2026, no qual o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), lidera a preferência dos entrevistados.

No primeiro cenário, Lula obtém 56,3% das intenções de voto, enquanto o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) alcança 43,7%. 

Já em uma disputa presidencial entre Tarcísio de Freitas (Republicanos), Lula tem 57,2% das intenções de voto, enquanto o atual governador de São Paulo tem 42,8%.

Contra Romeu Zema (Novo), o petista tem 60,4% das intenções, enquanto o governador de Minas Gerais tem 39,6%. 

Os votos “branco”, “nulo” e “indecisos” totalizam 7,3%, 7,7% e 10,9%, respectivamente.

Haddad como candidato do PT em 2026

A pesquisa fez também um levantamento entre os entrevistados em um cenário em que o atual ministro da Economia, Fernando Haddad (PT), seria o candidato do Partido dos Trabalhadores. Em todos cenários, o petista lidera a preferência. 

Na disputa com Bolsonaro, Haddad tem 51,6%  e o ex-presidente tem 48,4% da preferência dos entrevistados. 

Já com Tarcísio de Freitas, o ministro da Economia tem 51,2% da intenção de votos, enquanto o governador de São Paulo fica com 48,8% das intenções de votos. 

Contra Romeu Zema, Haddad tem 56,1%, enquanto o governador de Minas Gerais fica com 43,9%. 

Os votos “branco”, “nulo” e “indecisos” totalizam 8,5%, 10,6% e 14,9%, respectivamente.

Perfil de quem vota no Lula e não vota no Haddad:

– Mulher
– Ensino fundamental
– 25 a 34 anos
– Até 1 salário mínimo
– Região Nordeste

Perfil de quem vota em branco, nulo ou está indeciso:

– Mulher
– 35 a 44 anos
– Regiões Sudeste e Nordeste
– Avalia governo federal como regular
– Reprova situação econômica

Encontro Folha Business destaca valorização de conteúdo regional

Durante o Encontro Folha Business nesta quarta-feira (26), uma das discussões girou em torno do papel da comunicação no desenvolvimento dos mercados regionais.

Com o tema “Perspectivas 2023: oportunidades e desafios”, o evento promovido pela Apex Partners e pela Rede Vitória reuniu os principais nomes da economia capixaba e nacional, além de representantes de diversos setores da sociedade para debater as oportunidades e os desafios presentes no cenário econômico atual.

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Na ocasião, o diretor-executivo da Rede Vitória, Felipe Caroni, e diretor-comercial do Grupo ND, conglomerado de comunicação localizado em Santa Catarina, Gilberto Kleinubing, falaram sobre a comunicação como ferramenta para o desenvolvimento e expansão dos mercados regionais.