O Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) apresentou, nesta terça-feira (06), os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) trimestral do Espírito Santo, referente ao primeiro trimestre de 2023, que apontou crescimento de 4,5% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Com relação ao PIB acumulado do ano, houve crescimento de 2,5%.
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Sobre a variação percentual acumulada no ano, em relação ao mesmo período do ano anterior, houve crescimento de 9,9% no setor do comércio varejista ampliado, com crescimento de 4,8% no varejo restrito e expansão de 17,6% nas vendas de veículos, motocicletas, partes e peças.
Queda no setor de indústria
Já na indústria geral, houve queda de 2,9%, sendo que houve uma retração de -11,5% na Indústria de transformação e aumento de +2,3% na indústria extrativa.
A indústria geral, segundo o IJSN, poderia ter contribuído para uma alta ainda maior do PIB capixaba. O setor apresentou recuo de -2,9%, impactado pelo resultado da indústria de transformação (-11,5%). O sinal positivo veio da Indústria extrativa, que apontou crescimento de +2,3% no período.
“Outra boa notícia para a indústria extrativa é a previsão de chegada de um novo navio-plataforma, que deve começar a operar já no próximo ano, na porção capixaba da Bacia de Campos, ampliando a produção de petróleo e gás no Espírito Santo”, observou o diretor de Integração e Projetos Especiais do IJSN, Antonio Ricardo Freislebem da Rocha.
Em termos de serviços, o crescimento foi de 8,8%, com acréscimos de +11,4% em Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio; +10,7% em Serviços profissionais, administrativos e complementares. E queda na contração de 3,9% em serviços prestados às famílias.
Agricultura do Espírito Santo
Em relação à agricultura capixaba, os resultados esperados para as principais culturas mostram expectativa de aumento na produção em cinco delas: coco (+9,5%), banana (+2,1%), pimenta-do-reino (+1,6%), cacau (+0,8%) e mandioca (+0,8%).
Por outro lado, outras cinco tendem a apresentar redução: mamão (-18,1%), café arábica (-17,4%), café conilon (-9,7%), tomate (-2,4%) e cana-de-açúcar (-0,5%).