A construção do Porto Central, no município de Presidente Kennedy, no Sul do Espírito Santo, deverá gerar cerca de 10 mil empregos.
Em junho de 2011, os empresários do Porto de Roterdã assinaram um protocolo de intenções com o Governo do Estado para a escolha da área onde seria implantado o projeto. Já na noite da última terça-feira (29) foi assinado a joint venture (empreendimento conjunto), que une a TPK Logística, uma empresa capixaba, ao Porto de Roterdã, o maior da Europa, não projeto do empreendimento que será o maior e mais moderno porto privado do Brasil.
O porto ocupará uma área de 2 mil hectares, com 10 quilômetros de cais, podendo receber navios de até 23 metros de calado. O projeto irá desenvolver um porto indústria para atender setores como petróleo e gás, minério, granito, agricultura, indústria automobilística, entre outros. A expectativa é de que até 40 empresas diferentes atuem no complexo.
Após o evento, o governador Renato Casagrande (PSB) utilizou as redes sociais para comentar a importância do empreendimento. “Necessitamos há muito tempo de investimentos em infraestrutura de portos para continuarmos a crescer (…). A Região Sul precisa de âncoras ao seu desenvolvimento e o Porto Central dará dinamismo econômico aos municípios, principalmente a Presidente Kennedy, gerando emprego e renda para muitos capixabas”, destaca.
O governador diz ainda que, no ano passado, o Estado não estava preparado para as alterações do Fundap, mas que a “organização administrativa” permitiu “garantir segurança aos investidores externos”, e destaca “Necessitamos há muito tempo de investimentos em infraestrutura de portos para continuarmos a crescer e, durante nossa gestão, o Estado recebeu o maior volume de projetos portuários da história – nosso grande gargalo ao desenvolvimento -, bem como deu início a empreendimentos privados que ultrapassarão os R$ 100 bilhões”.