O preço da cesta básica da Grande Vitória caiu pelo segundo mês consecutivo, mas ainda continua sendo a quinta mais cara do país. A batata foi o produto que mais ajudou a impulsionar o preço para baixo.
De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) o valor da cesta básica diminuiu em 15 das 18 cidades pesquisadas. Na Grande Vitória, em agosto a queda foi de -2,72% em relação com mês de julho. No entanto, Vitória continua ocupando o quinto lugar entre as mais caras.
Os produtos que registraram queda foram a batata (-19,64%), que está em época de safra, assim como o tomate (-11,62%). A banana também teve alteração no preço (-10,41%). Já os vilões foram a manteiga (+1,67%), óleo (+1,00%) e o Leite (+0,91%). No caso do leite, esse é o sexto mês consecutivo de alta.
Para comprar os 13 itens da cesta, o capixaba teve que desembolsar R$358,00. De acordo com o Dieese, o gasto com a compra representa 49,38% do salário mínimo oficial líquido, que atualmente é de R$ 788,00 . Ainda de acordo com o departamento, em agosto, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.258,16.
Entre as cidades pesquisadas, Porto Alegre, São Paulo, Florianópolis e Rio de Janeiros, tem as cestas básicas mais caras, variando entre R$ 387,83 e R$361,93. O valor mais baixo dos produtos foi encontrado em Aracaju, onde a cesta básica custa R$283,02.
Ainda para o Dieese, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 93 horas e 46 minutos, menor do que o tempo de trabalho em julho, de 95 horas e 29 minutos.