O preço da gasolina caiu nas refinarias mas subiu nos postos do Espírito Santo. A Petrobras tem variado os preços, e o valor da gasolina está subindo e descendo, às vezes, diariamente. Na média de agosto ficou em R$ 1,90 o litro. Em setembro subiu para R$ 2,21, e o preço anunciado para esta quinta-feira (01) é de R$ 1,84 (nas refinarias). A média de preços nos postos capixabas era de R$ 4,46 o litro em agosto, e subiu para R$ 4,55 em setembro, e em outubro, para R$ 4,67.
Se comparado o preço médio da gasolina nas refinarias em setembro, com o valor anunciado para esta quinta, há uma redução de 16%. Já o preço médio nos postos em setembro comparado ao preço médio de outubro, há um aumento de 2,6%.
Procurar o menor preço é a saída segundo os economistas, mas muita gente não faz isso por vários motivos. Confira a matéria completa:
Desde a última quarta-feira (31), a equipe da TV Vitória entrou em contato com o sindicato que representa os donos de postos para saber porque a redução do preço da gasolina nas refinarias não é repassada para as bombas, mas não obtiveram retorno até o fechamento da matéria.
Com informações do repórter Laércio Campos, da TV Vitória!
Petrobras anuncia redução
A Petrobrás anunciou corte de 0,84% no preço médio do litro da gasolina A sem tributo nas refinarias, válido para esta quinta, dia 01, para R$ 1,8466. O valor é o menor desde maio. A redução vem um dia após a companhia anunciar a maior redução da era de reajuste diários nos preços, quando diminuiu o valor do combustível em 6,20%. Além disso, a estatal manteve o preço do diesel, em R$ 2,1228, conforme tabela disponível no site da empresa.
As quedas recentes nos preços da gasolina se dão diante tanto do recuo do câmbio quanto dos valores internacionais do petróleo e do próprio combustível fóssil, parâmetros utilizados pela companhia em sua sistemática de reajustes.
Em 6 de setembro, a diretoria da companhia anunciou que além dos reajustes diários da gasolina, terá a opção de utilizar um mecanismo de proteção (hedge) complementar.
A política de reajustes diários da Petrobrás está em vigor desde julho do ano passado, mas em setembro último foi aperfeiçoada com a adoção de mecanismos de hedge, o que permite à companhia segurar os valores do produto nas refinarias por até 15 dias, evitando volatilidades para os consumidores.
O mecanismo consiste em um instrumento financeiros de proteção – a compra de derivativos de gasolina na Bolsa de Nova York e o hedge cambial no Brasil. Com os derivativos, se previne das oscilações de preços do combustível enquanto mantém os seus preços inalterados. Assim, ainda que perca dinheiro por alguns dias por não reajustar a gasolina enquanto a commodity sobe no mercado externo, ganha com os derivativos na mesma proporção. No final das contas, o saldo entre perdas e ganhos é nulo, e o cliente é beneficiado por não ter que lidar com as variações diárias do preço.