Economia

Preço de material escolar varia até 240% em Vitória. Veja a lista de onde comprar mais barato

A pesquisa realizada pelo Procon considera o produto de menor preço, com materiais idênticos de marcas líderes de mercado em quatro comércios da capital

A variação nos preços do material escolar em Vitória chega a 240%  Foto: Divulgação

Pesquisar preços é sempre a melhor opção na hora de comprar. Com o material escolar não é diferente. Por isso, com a aproximação do ano letivo, o Procon de Vitória realizou uma pesquisa de produtos necessários aos estudantes. A lista contém 113 itens variados pesquisados em quatro comércios da capital. Veja a relação completa estudada pelo órgão. 

A variação nos preços do material escolar em Vitória chega a 240% para produtos de mesma marca, como é o caso da régua, que em um dos estabelecimentos custa R$ 0,50 e em outro, R$ 1,70. O preço do apontador, por exemplo, varia de R$ 1,99 a R$ 4,95. A lapiseira pode ser encontrada de R$ 4,50 a R$ 24,50. 

A pesquisa considera o produto de menor preço, com materiais idênticos de marcas líderes de mercado. “No levantamento, encontramos variações significativas. São produtos que, analisados separadamente, podem não apresentar grande diferença, mas que, juntos, podem elevar o valor final da compra”, alertou o gerente do Procon de Vitória, Carlos Magno Pimentel Junior.

O gerente orienta as famílias sobre o melhor momento de fazer as compras. “Não acredito que os preços possam cair com o passar do tempo. Aliás, é bom que as famílias se adiantem nas compras para poder encontrar papelarias mais vazias e, com isso, conseguir um melhor atendimento. Além disso, não é aconselhável que os filhos acompanhem as compras, pois os pequenos se identificam com os personagens em sua maioria patenteados e que são bem mais caros”, completou.

Pimentel alerta também sobre os materiais solicitados pela instituição de ensino. “A lista fornecida pela escola deve conter apenas itens que estejam diretamente relacionados ao processo didático-pedagógico e de uso específico do estudante. Produtos de limpeza, papel higiênico, tinta para impressora, álcool e outros itens são de uso coletivo e já estão incluídos no valor das mensalidades das escolas, portanto não podem ser solicitados nas listas de material escolar”, explicou.