Considerada um dos investimento mais importantes para o brasileiro, a Previdência Privada garante um futuro com conforto e segurança. Ter um ou mais produtos de Previdência Privada na estratégia de investimento deve ser uma meta para todas as pessoas, ainda mais com as mudanças provocadas pela reforma da Previdência.
Para Hugo Daniel Azevedo, head Comercial e de Gestão de Recursos da Órama, é essencial que todos os investidores, mesmo os de perfil conservador, tenham um Fundo de Previdência Privada em seu portfólio diversificado.
Ele frisa que, enquanto outras aplicações poderão ser resgatadas e utilizadas em momentos de necessidade, até mesmo além da reserva de emergência, o dinheiro destinado à aposentadoria ganha um carimbo psicológico mais forte, para ser reservado especialmente para o futuro.
Tipo de Previdência
Para que o interessado possa escolher o Fundo de Previdência Privada ideal para seu perfil, o especialista sugere alguns passos.
1 – Verificar qual é a seguradora responsável;
2 – Pesquisar um Fundo de Investimento adequado ao seu perfil de risco;
3 – Analisar as taxas cobradas (de administração, de performance e de carregamento);
4 – Informar-se sobre as carências do Plano;
5- Escolher entre PGBL e VGBL;
6 – Optar pela tabela de contribuição regressiva ou progressiva;
7 – Eleger a forma de pagamento e periodicidade das contribuições.
Para Hugo, com ajuda de um assessor financeiro para analisar o cenário, profissionais mais jovens, em início de carreira, têm a possibilidade de optar por um Fundo de Previdência arrojado, que pode incluir operações com juros e ações. Já investidores que estão mais perto de se aposentar devem escolher um Fundo com ativos de menos risco, com maior parcela do capital em Renda Fixa, por exemplo.
Aposentadoria com Previdência
Para Tatiane Porto, que é especialista em Previdência Privada, com quatro passos, é possível definir qual seria um valor ideal para a aposentadoria, o que pode guiar os investimentos do presente.
– Definir o orçamento futuro
Deve-se projetar uma estimativa dos gastos pessoais e familiares, levando em conta as mudanças que vão ocorrer no estilo de vida baseado no orçamento real da atualidade, como por exemplo, o fim dos gastos com educação dos filhos e a alta na mensalidade do plano de saúde em razão da idade.
– Identificar as fontes de renda
É preciso ver quais serão as fontes de renda disponíveis para arcar com as despesas, depois de estimar o orçamento futuro. Por exemplo: Previdência Privada, Previdência Social, rendimentos de aplicações financeiras e aluguéis, dividendos, herança etc.
– Identificar a renda complementar
É possível ter uma ideia se a renda será suficiente ou quanto será preciso complementar, definindo um valor para as despesas e as fontes de renda disponíveis para o futuro.
– Definir as premissas
Estabelecer quanto você vai precisar aplicar mensalmente a partir de agora, e por quanto tempo, considerando uma taxa de juros bastante conservadora, já que não é possível prever os juros para 20 ou 30 anos à frente — a taxa usada deve ser real e líquida, descontados inflação e custos financeiros.
Se você pretende se aposentar aos 65 anos e quer ter renda até os 85, precisa fazer o cálculo para 20 anos, ou 240 meses.
*Com informações do Portal R7 / Valor Investe
