O Procon de Vitória divulgou o levantamento do mês de março dos preços dos produtos na Capital. Na pesquisa, divulgada nesta quinta-feira (16), foram encontrados diversos produtos com diferenças de preços entre os estabelecimentos acima de 100%.
As maiores variações foram as do maço de salsa e cebolinha, de 202%; da esponja de cozinha, com variação de 192%; e do xampu infantil, com diferença de 169% entre o mais caro e o mais barato.
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A coleta de dados foi feita em 65 produtos de alimentação, limpeza doméstica e higiene pessoal. Os dados foram coletados entre os dias 1º e 7 deste março, em nove estabelecimentos de diferentes regiões do município.
Referência de preços para o consumidor
A pesquisa informa ao consumidor o menor preço encontrado para cada item e em qual estabelecimento o consumidor pode encontrá-lo. Além disso, é apresentado um ranking dos estabelecimentos, considerando o total de itens que oferecem com menor preço.
“Os resultados servem de referência para o consumidor na hora de fazer suas compras, ao apresentar o que está mais caro ou mais barato e em qual estabelecimento. Comprar produtos iguais pelo menor preço é uma estratégia de defesa do poder de compra”, explica a gerente do Procon, Anelisa Real Kuster.
Anelisa lembra que os preços informados referem-se aos encontrados pelos servidores do Procon Vitória durante a pesquisa e estão sujeitos a alterações na forma de descontos, promoções ou reajustes. Além disso, vale lembrar que lojas da mesma rede podem praticar preços divergentes.
Análises comparativas
A pesquisa apresenta comparativos com os preços de outros períodos, para possibilitar a avaliação da evolução dos valores.
Traz a tabela de comparativo com os preços de janeiro e fevereiro deste ano; o comparativo com os preços praticados em março de 2022 e ainda a série dos menores preços encontrados, de cada um dos itens selecionados, em todos os meses de realização da pesquisa no ano de 2023.
Na análise comparativa entre o custo total da cesta básica e o valor do salário mínimo, ficou constatada uma redução do comprometimento da remuneração mínima na aquisição dos produtos essenciais.
Considerando o piso nacional de R$ 1.302,00, o comprometimento foi de 53,10,% em fevereiro, enquanto, em março, para adquirir os produtos pesquisados, o trabalhador comprometeu 51,52% do salário mínimo.
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