O ministro Paulo Guedes confirmou nesta sexta-feira (26) que deu o sinal verde para a extensão do auxílio emergencial por mais três meses, nos valores de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, conforme o presidente Bolsonaro já havia sinalizado. A medida, no entanto, por alterar o valor do auxílio, precisa ser aprovada no Congresso.
O presidente na Câmara, Rodrigo Maia (DE-RJ), disse ontem à noite, que caso o governo optasse em mandar a extensão de R$ 500, R$ 400 e R$ 300 haveria o risco da Câmara elevar para três parcelas de R$ 600, a exemplo do que fez ao aprovar as primeiras três parcelas do auxílio. Maia defendia duas novas parcelas de R$ 600, atreladas à discussão da renda mínima permanente. A extensão no mesmo valor não precisaria passar pelo Congresso.
“Acho que sim [há risco de serem aprovadas três parcelas de R$ 600]. O valor total, de duas parcelas de R$ 600 ou três, sendo R$ 500, R$ 400 e R$ 300, é o mesmo, não estou entendendo onde está o problema”.
A elevação do auxílio emergencial para mais três meses no valor de R$ 600 já tem amplo apoio da oposição ao governo. Mas a oposição, sozinha, não tem votos para elevar o valor. O líder do PDT, deputado Wolney Queiroz (CE), explica a posição do partido.
* Com informações do R7.com