Economia

Proposta da Câmara pode elevar auxílio emergencial para mais três parcelas de R$ 600

Rodrigo Maia e líderes alertam para o risco de deputados elevarem os valores da prorrogação do benefício; o governo quer que os valores sejam R$ 500, R$ 400 e R$ 300

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O ministro Paulo Guedes confirmou nesta sexta-feira (26) que deu o sinal verde para a extensão do auxílio emergencial por mais três meses, nos valores de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, conforme o presidente Bolsonaro já havia sinalizado. A medida, no entanto, por alterar o valor do auxílio, precisa ser aprovada no Congresso.

O presidente na Câmara, Rodrigo Maia (DE-RJ), disse ontem à noite, que caso o governo optasse em mandar a extensão de R$ 500, R$ 400 e R$ 300 haveria o risco da Câmara elevar para três parcelas de R$ 600, a exemplo do que fez ao aprovar as primeiras três parcelas do auxílio. Maia defendia duas novas parcelas de R$ 600, atreladas à discussão da renda mínima permanente. A extensão no mesmo valor não precisaria passar pelo Congresso.

“Acho que sim [há risco de serem aprovadas três parcelas de R$ 600]. O valor total, de duas parcelas de R$ 600 ou três, sendo R$ 500, R$ 400 e R$ 300, é o mesmo, não estou entendendo onde está o problema”.

A elevação do auxílio emergencial para mais três meses no valor de R$ 600 já tem amplo apoio da oposição ao governo. Mas a oposição, sozinha, não tem votos para elevar o valor. O líder do PDT, deputado Wolney Queiroz (CE), explica a posição do partido.

* Com informações do R7.com 

Foto: Thiago Soares/ Folha Vitória
Gabriel Barros Produtor web
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Graduado em Jornalismo e mestrando em Comunicação e Territorialidades pela Ufes. Atua desde 2020 no jornal online Folha Vitória.