Economia

Quase 62% dos trabalhadores capixabas têm carteira assinada

Para os homens e para as mulheres, essa taxa era de 64,7% e 58,2%. Considerando a cor ou raça, a taxa de formalização era de 63,3% para brancos e de 60,9% para as pessoas de cor preta/parda

Número de trabalhadores formais no ES é maior que a média nacional Foto: ​Divulgação

Segundo a Síntese de Indicadores Sociais do IBGE, em 2013 1,9 milhões de pessoas de 16 anos ou mais de idade estavam ocupadas no Espírito Santo; dessas pessoas, um percentual de 61,9% de trabalhadores atuando no mercado formal, ou seja, com carteira assinada. O número é maior que a média nacional, de 58%.  

Para os homens e para as mulheres, essa taxa era de 64,7% e 58,2% respectivamente. Considerando a cor ou raça, a taxa de formalização era de 63,3% para as pessoas de cor branca e de 60,9% para as pessoas de cor preta ou parda.  

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Elas trabalham mais e ganham menos

As mulheres, que são maioria no Estado, recebiam em média menos que os homens em todas as formas de trabalho. No entanto, a relação de desigualdade de rendimento entre homens e mulheres era maior nos trabalhos informais, onde elas recebiam 59,4% do rendimento médio dos homens em 2013. Nos trabalhos formais essa relação era de 73,2%.

Além disso, elas gastavam, em média, 20,4 horas/semana em afazeres domésticos, mais que o dobro do tempo gasto pelos homens (9,8 horas/semana). Considerando o total, a jornada feminina semanal era de 57,1 horas; 4,3 horas superior à dos homens.