Contrato Social, Atividade Principal e Secundária, PIS, COFINS, ISS, IRPJ, CSLL, SIMPLES, ICMS. Se você quer abrir um novo negócio e não conhece esses nomes, fique atento. Isso pode refletir no sucesso ou no fracasso da sua empresa.
Segundo dados do Sebrae-SP, no Estado de São Paulo, são abertas cerca de 150 mil empresas por ano e de cada dez, duas fecham antes de completarem dois anos de atividade. Por quê? Ainda de acordo com o Sebrae-SP, o serviço de apoio à micro e pequena empresa, entre as principais razões para a mortalidade precoce das empresas estão a falta de planejamento e o descontrole na gestão.
O contador Bruno Ribeiro, diz que muitas vezes os empresários não sabem definir corretamente o ramo da atividade. Esse erro pode acarretar, entre outras coisas, o pagamento de um imposto maior do que a definição correta geraria.
“A maioria dos empresários prefere iniciar seus empreendimentos optando pela tributação no Simples Nacional, pensando que em todo caso irão pagar menos impostos. Porém antes da definição de opção pelo Simples, o primeiro passo é definir a atividade. Não são todas as atividades que permitem a tributação da empresa pelo Simples Nacional e em alguns casos esta opção pode ser mais cara. Após definir a atividade, um planejamento tributário é essencial para a escolha certa de tributação. Em 2009, foi criada a figura jurídica do Microempreendedor Individual, que oferece grandes benefícios aos pequenos empresários e permite uma economia tributária significativa. Obviamente existem restrições, o que não despreza o estudo e a possibilidade de opção”, disse Bruno.
A organização diária dos fatos incorridos na empresa são essenciais para demonstrar a situação econômica e financeira da empresa, possibilitando os gestores as escolhas certas para a empresa. “As organizações contábeis devem acompanhar o dia a dia de seus clientes, atuando como consultores e proporcionando analises vantajosas que permitem aos gestores as escolhas certas ao tomar as decisões. A separação e organização dos documentos desde a origem facilita e agiliza as analises a serem obtidas pelos escritórios contábeis,” relata Bruno.
Tabela – Dicas do contador
1- Considere as indicações de outros empresários e pesquise pela internet para verificar as informações disponíveis no site do escritório.
2- Verifique as questões de logística oferecidas pelo escritório.
3- Outro fator importante é validar os clientes atendidos pela organização. Assim é possível conhecer as áreas de atuação, além de buscar referências sobre serviços prestados, considerando fatores como agilidade e responsabilidade, principalmente no cumprimento de prazos.
4- Antes de fazer a opção, é válido checar no Conselho Regional de Contabilidade (CRC) se a organização e seus responsáveis estão escritos e regulares no exercício de suas funções.
5- Entre as empresas que considerar mais adequadas ao seu caso, compare os custos da contratação com benefícios oferecidos, sempre considerando a qualidade dos serviços prestados e as atividades que estarão inclusas.
6- Fique atento aos canais de comunicação utilizados, pois a troca de informações entre a organização contábil e a empresa deve ser rápida, a fim de garantir a eficiência dos processos desenvolvidos.
7- Visitar o escritório também é fundamental para finalizar a decisão. Conheça o ambiente de trabalho, as soluções oferecidas e os profissionais envolvidos, já que você precisará ter uma boa relação de confiança com a equipe.