Porém, ter uma startup de sucesso não é nada fácil. Como toda empresa, é preciso muito esforço, paciência e dedicação para que o projeto consiga atingir altos voos.
Cada etapa de desenvolvimento de uma startup tem que ser realizada de forma amarrada para que o resultado seja proveitoso para os clientes e para os empreendedores.
COMO SURGIU
O termo startup surgiu no Vale do Silício, um lugar da Califórnia que é marcado pela especialização em alta tecnologia e inovação. A popularização no mundo ocorreu no final da década de 1990, no ápice da internet com a criação de várias “empresas.com”.
O conceito mais aceito pelos especialistas no mundo de negócios para startup é “um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios que possa ser replicado e escalável em condições de extrema incerteza”. E cada parte desse tal conceito tem uma explicação específica.
Primeiro, o modelo de negócios: é como a startup gerará lucro. Já, poder ser replicado e escalável se relaciona com a capacidade de comercializar um mesmo produto em escala ilimitada, preservando a qualidade, e crescer de forma contínua, com mais lucros e com menos custos.
Por fim, o cenário de incertezas significa ter em mente que não há como afirmar se o projeto terá sucesso ou não, e que isso dependerá de fatores adversos.
PRIMEIRA ETAPA
A primeira etapa de uma startup é marcada pelo desenvolvimento do protótipo do negócio. Ou seja, há a elaboração de uma ideia que tenha um potencial para atingir uma grande massa de usuários e de forma escalável.
Para isso, o produto ou serviço precisa ter vantagens competitivas e ser mutável: pronto para sempre se adaptar ao consumidor.
Nessa etapa, é momento do empreendedor conhecer muito bem o mercado de atuação, as oportunidades, nichos, soluções e riscos. Um estudo aprofundado mesmo, de tudo que envolve o ramo escolhido para o projeto da startup.
SEGUNDA ETAPA
A segunda etapa é a fase de operação e, para iniciá-la, é necessário a empresa ter primeiro o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o CNPJ.
A partir dessa validação, entra em jogo a contratação de uma equipe com saberes complementares, como, por exemplo, colaboradores de TI, outros com conhecimento em administração e até relacionamento com o mercado. Um time de empreendedores.
Feito isso, investidores são também primordiais no desenvolvimento de uma startup. Toda a prospecção deve ser realizada a partir da rede de relacionamentos e com demonstrações práticas dos resultados que o negócio pode ter no futuro. Além disso, o empreendedor precisa projetar marcos e objetivos para os próximos anos, como forma de ter bem definido onde quer chegar e estar.
TERCEIRA E ÚLTIMA ETAPA
A última etapa é a prova de que a startup pode virar ou não uma empresa consolidada. Por isso, o mais importante aqui é o crescimento.
No dia a dia, o empreendedor pode ter contato com desafios que não esperava. Assim, a forma de lidar com eles, ou seja, a sua gestão, fará toda a diferença.
Ao ter um ponto de equilíbrio financeiro, com bem mais ganhos que perdas, o empresário de uma startup pode ter a certeza que conseguiu atingir um negócio escalável. Caso contrário, se reinventar ou mudar completamente de ramo podem ser algumas opções.
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