Fim de terça-feira e o dólar fecha em alta de quase 2%, cotado a R$ 3.83. O fenômeno foi manejado em virtude do tombo dos preços do petróleo e com os investidores atentos ao noticiário interno.
Na sessão, a moeda norte-americana avançou 1,99%, a R$ 3,8313 na venda, maior patamar desde 5 de outubro, último pregão antes do primeiro turno das eleições, quando terminou em R$ 3,8570.
Na mínima do dia, a divisa marcou R$ 3,7542 e, na máxima, R$ 3,8323. O dólar futuro tinha alta de 1,21%.
“Petróleo, exterior e feriado”, resumiu o operador da Advanced Corretora Alessandro Faganello para justificar a alta do dólar ante o real nesta sessão.
Profissionais comentaram ainda que um fluxo pontual de saída de recursos ajudou a pressionar o dólar, bem como a liquidez mais enxuta por causa de dois feriados, na quinta-feira e na próxima terça-feira.
Os preços do petróleo tombaram nesta sessão, com queda de mais de 6%, devido a preocupações sobre o enfraquecimento da demanda global, excesso de oferta e vendas em outras classes de ativos, incluindo ações.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pressionou na segunda-feira a Organização dos Países Exportadores de Petróleo a não cortar a oferta para sustentar o mercado. Isso veio depois dos relatos de que a Arábia Saudita estava considerando um corte de produção na reunião da Opep em dezembro, com o aumento do alarme de que a oferta começou a superar o consumo.
O forte recuo do preço do petróleo acabou pressionando para baixo outras commodities e moedas de países emergentes, entre elas o real.
Informações retiradas do Portal R7