O capixaba deve começar a se preparar para mais uma alta generalizada. Com a subida do preço do dólar, a crise hídrica e a inflação elevada a previsão dos economistas é de que este ano vai faltar salário para tantos aumentos. Os consumidores também já perceberam reajustes em diversos produtos e são obrigados a mudar os hábitos na hora das compras.
Devido à seca que atinge as lavouras no Estado, frutas e verduras estão 50% mais caras. Os preços da carne, do leite e dos derivados também dispararam, tudo reflexo da estiagem que derrubou a produção, como explica o economista Mário Vasconcelos. “Com as crises hídrica e energética, os estabelecimentos vêm pagando mais caro por água e luz e devem repassar o prejuízo aos consumidores”, afirmou
Outro fator que influencia na alta dos preços de alguns itens é o aumento nos impostos. O pacote de reajuste tributário foi anunciado pelo Governo Federal em janeiro e já está nos supermercados: os cosméticos, por exemplo, chegam em média 12% mais caros às prateleiras.
A aproximação do dólar aos R$ 2,90 elevou o preço das bebidas importadas e dos chocolates em cerca de 10%. Para conter os prejuízos, o consumidor ser muito rigoroso na hora de comprar. “Deve-se fazer uma lista criteriosa antes das compras e esquecer as marcas, escolhendo sempre as mais baratas”, aconselhou o economista.