Em quase 10 anos, a Receita do Estado do Espírito Santo já puniu em mais R$ 3,5 bilhões, empresas noteiras, popularmente conhecidas como “laranjas”, constituídas e registradas de forma fraudulenta para a emissão de notas fiscais para documentar saídas de mercadorias de outras empresas.
O maior volume de fraude foi registrado nos setores do café, com cerca de R$ 2,2 bilhões lançados; e no de rochas, com R$ 500 milhões. Também houve fraudes nos setores de atacadistas, sucatas, vinho e milho, entre outros.
De acordo com o Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual (Sindifiscal-ES), esse tipo de trabalho para punir empresas fraudulentas melhora a recuperação dos tributos, estimula a livre concorrência e impõe punição real aos fraudadores.