Após quase dois meses do início da paralisação da Polícia Militar (PM) no Espírito Santo, o setor de turismo ainda sofre com as consequências dessa crise na segurança e o prejuízo chega a R$ 35 milhões. Estabelecimentos foram arrombados e saqueados, pessoas foram assaltadas e o carnaval chegou a ser cancelado em várias cidades do Estado. Mesmo com a volta da PM às ruas, turistas foram alvos de bandidos. Apenas no mês de março, foram três vítimas, sendo que dois foram assassinados.
De acordo com o presidente da Convention & Visitors Bureau do Espírito Santo, Paulo Renato Fonseca Júnior, o turismo teve um prejuízo de mais de R$ 30 milhões. “Inicialmente tivemos um prejuízo financeiro em torno de R$ 30 e R$ 35 milhões em função do que representa o turismo do PIB capixaba, mas de pronto, o turismo tem que buscar notícias e fatos positivos para que o momento de crise passe o quanto antes”.
As consequências da paralisação da PM foram muitas, mas o presidente da Convention & Visitors Bureau de São Paulo, Toni Sando garante que o Estado é encantador, mas precisa ser divulgado. “O Espírito Santo é um estado com destino encantador e surpreendente, mas ele só é encantador e surpreendente para quem vem, porque muitas pessoas não sabem onde fica. O que falta eventualmente diante de tantos problemas que aconteceram é a promoção e a divulgação para se tornar um objeto de desejo. O brasileiro não conhece o Brasil, então a oportunidade que se tem de gerar riquezas e fazer movimentos através de turismos de negócios e turismo de lazer, é gerar empregos, renda e oportunidades”.
Crise na Segurança