Em 12 meses, a alta acumulada no preço dos imóveis residenciais foi de 5,27%. no país A capital do Espírito Santo, Vitória, lidera o ranking de valorização com 20,52%.
As informações foram divulgadas pelo índice FipeZap divulgado na última quarta-feira (01). A pesquisa acompanha o comportamento do preço médio de venda de imóveis residenciais em 50 cidades brasileiras. Das localidades monitoradas, 46 apresentaram aumento no preço.
Colunista do Folha Vitória, o corretor de imóveis e atuante no mercado imobiliário na Capital desde 2008, Luiz Henrique Stanger, explicou o que levou ao aumento considerável no preço dos imóveis residenciais
“A origem (do aumento dos preços) é a baixa considerável da taxa de juros no ano passado logo depois do start da pandemia. Juntou com a escassez de imóveis. Pode parecer que existem muitos imóveis em Vitória, mas são poucos anunciados por muita gente, causando uma falsa impressão de ter muitas coisas”, explicou.
O corretor ressaltou que não há como prever se essa valorização continuará em crescimento, pois as mudanças no mercado imobiliário dependem de fatores macro.
“Fazer previsão de futuro é complicado. Se o Brasil entrar em 2022 disposto a tocar reformas, privatizações, desburocratizações, você continua com um comprador que quer fazer investimento. Entretanto, se entramos em um cenário pessimista, deixando as reformas de lado, instabilidade política, podemos ter um cenário de uma estagnação, o que pode abalar a confiança (dos investidores) e voltamos ao ciclo vicioso de que a pessoa não tem confiança de que vai ter uma renda para investir”, esclareceu.
De acordo com Stanger, o mercado está fundamentado em três pilares importantes que fazem rodar a economia: crédito, renda e emprego. O investidor tem confiança para contratação de crédito quando possui um emprego com renda fixa, logo ele sente-se mais seguro para ousar nos investimentos.
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Assim como no balanço parcial até novembro de 2021, todas as capitais monitoradas pelo índice registraram elevação nominal no preço médio de venda nos últimos 12 meses, com destaque para as variações observadas em:
• Vitória (+20,52%);
• Maceió (+18,13%);
• Florianópolis (+15,12%);
• Curitiba (+14,65%);
• Manaus (+13,69%);
• Goiânia (+13,37%)
Entre as capitais, Salvador foi única a apresentar recuo (-0,11%), contrapondo-se às variações positivas nas demais, destacando-se:
• Maceió (+1,63%);
• Brasília (+1,46%);
• Curitiba (+1,45%);
• Goiânia (+1,35%);
• Manaus (+1,30%);
• Florianópolis (+1,22%);
Em São Paulo e no Rio de Janeiro, por sua vez, as altas acumuladas nos últimos 12 meses encerrados em novembro foram de 4,14% e 2,26%, respectivamente.
*Com informações do portal R7
