Economia

Vitória registra corrida por ingredientes da torta capixaba

Palmito e peixe foram os itens mais procurados em toda capital por quem vai preparar o prato no feriadão

Foto: CARANGUEJO DO ASSIS

O movimento para comprar peixe e palmito se intensificou nesta quinta-feira (6) da Semana Santa em toda a Capital, na busca dos melhores ingredientes para aproveitar a Sexta-Feira da Paixão degustando uma saborosa torta capixaba. 

No Sambão do Povo, comerciantes se juntaram para dar fim ao estoque de palmito e a procura foi intensa. “Mais de 400 kg, 110 peças, foram muito boas as vendas esse ano”, contou o vendedor Carlos Marques.

E ele não foi o único a comemorar os bons resultados. O comerciante Nelson de Oliveira levou para o Sambão cerca de 150 kg de palmito pupunha, que já estavam no final. 

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“Esse ano foi melhor, porque veio a pandemia dois anos e esse ano melhorou bastante, as pessoas estão com mais dinheiro, acho que melhorou o comércio em geral”. 

O peixe também não pode faltar no feriadão. Nesta quinta, as peixarias também estavam a todo vapor para atender os clientes. Os produtos vendidos eram os mais variados. 

“Sai siri desfiado, sururu, sardinha, atum, salmão tem saído muito, filé da tilápia e caçonete também”, relatou a peixeira Lucineia Aprigio. 

Os bons resultados surpreenderam o dono de peixaria Vinicius Lorenzoni. Segundo ele, as vendas superaram as expectativas do ano passado. “Mais um ano que a gente foi surpreendido, pois superou a expectativa. Movimento muito bom, está satisfatório.”

Torta ou moqueca: para o consumidor, vale a experiência

Se há quem vende, há quem aproveite. Para torta capixaba ou moqueca, o que não falta é consumidor para preparar e saborear as iguarias da semana da Páscoa.

É o caso da dona de casa Maria Sebastiana, que gosta dos produtos bem fresquinhos e deixou para fazer as compras na véspera. “Compramos peixe, compramos palmito, os complementos e temperos”.

Há também quem vai saborear os frutos do mar direto da fonte, recém-puxados da rede, como é o caso da doméstica Vera Lúcia, que já está nos preparativos para servir a torta para a família. 

“A minha filha caçula joga a tarrafa, pega camarão, todos esses dias ela tem pescado. Pegou camarão, vendeu, tirou para a gente fazer a torta. Todo ano a gente faz isso”. 

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E quem não abre mão de uma moquequinha, como a comerciante Elisangela Batista, a Sexta-Feira Santa também vai ser dedicada a saborear um dos pratos mais famosos da culinária da Espírito Santo. 

“Comprei peixe para uma moquequinha no almoço amanhã (sexta) para passar o dia com a família e curtir o feriadão”. 

*Com informações do repórter Rodrigo Schereder, da TV Vitória/Record TV