O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, assinou, na quinta-feira (10), uma resolução que limita a quantidade de voos do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, a uma distância máxima de 400 quilômetros do destino ou da origem.
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Com a limitação de voos a um raio de 400 km, o aeroporto só poderá ter rotas para São Paulo, Belo Horizonte e Vitória. O Santos Dumont, contudo, não vai manter operações com aeroportos internacionais, como o de Guarulhos (SP) e o de Confins (MG), por exemplo.
A regra passa a valer em 2 de janeiro de 2024 e a intenção da medida é estimular o uso do Aeroporto Internacional do Galeão, também no Rio de Janeiro.
“Encontramos um formato jurídico para dar lastro a essa decisão, para que a gente possa voltar a ter no Galeão muitos voos, muitos passageiros e, acima de tudo, volte a ter no Galeão o maior aeroporto do Brasil”, afirmou França.
Entenda o acordo sobre os aeroportos
O acordo foi articulado por Paes e teve idas e vindas na última semana. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia sinalizado positivamente às restrições ao Santos Dumont para favorecer o Galeão, mas o Ministério de Portos e Aeroportos chegou a indicar a necessidade de aprovação de um projeto de lei no Congresso.
“A palavra dele (Lula) é uma palavra reta e que não faz curva. Ele combinou um acordo, e nós encontramos, então, um formato jurídico para dar lastro para essa decisão, para que a gente possa voltar a ter no Galeão muito voos, muitos passageiros”, disse França, durante a visita de Lula às futuras instalações do Impa Tech, campus de graduação do Instituto de Matemática Pura e Aplicada, no centro do Rio.
Com informações do Estadão e Portal R7.