O ex-prefeito Audifax Barcelos (PP) declarou, na tarde desta quinta-feira (10), que não apoiará nenhum dos dois candidatos – Weverson Meireles e Pablo Muribeca – que concorrem ao segundo turno da disputa à Prefeitura na Serra, que acontecerá no dia 27 de outubro.
“Eu, juntamente com meu partido, nós não ficaremos com nenhum dos dois candidatos. A decisão nossa é de não apoiar nenhum dos dois candidatos. Desejo ao vencedor que cumpra as promessas. Eu desejo sucesso, que seja quem for o vencedor, e desejo que Deus abençoe esses candidatos, e que Deus abençoe muito a cidade da Serra”, pontuou em coletiva de imprensa.
Audifax recebeu 23,96% dos votos válidos (58.643), Weverson Meireles (PDT) 39,66% (97.087), e Pablo Muribeca (Republicanos) 25,20% (61.690).
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Quem fica com quem no segundo turno
No primeiro turno, a Serra tinha sete candidatos: Pablo Muribeca (Republicanos), Weverson Meireles (PDT), Audifax Barcelos (PP), Igor Elson (PL), Professor Roberto Carlos (PT), Wylson Zon (Novo) e Antonio Bungenstab (PRTB).
O PL, de Igor Elson, já declarou que não vai apoiar ninguém. Já o Novo, de Wyson Zon, anunciou que vai sim dar o apoio a um dos candidatos no segundo turno. O partido oficializou, nessa terça-feira (08), uma aliança com o Republicanos, e vai apoiar Muribeca.
Já o PT de Roberto Carlos tende a apoiar Weverson Meireles mas ainda não bateu o martelo. “Vou defender o apoio a Weverson Meirelles, ele demonstrou durante a campanha que está preparado para ser o próximo prefeito da cidade”, disse o candidato.
O PT teve uma reunião para tratar do assunto, mas saiu sem definição. Ao Folha Vitória, o presidente municipal do PT, Miguel Junior, informou que não há objeção de apoio a Weverson, se for o caso, mas o partido aguarda um novo diálogo com os pedetistas para saber se irão assumir algumas pautas do partido.
“Não há objeção de apoio se for o caso, desde que o Weverson assuma algumas pautas que estão dentro da pasta do nosso governo. Precisamos conversar sobre alguns temas na área de direitos humanos, na saúde e sobre os programas do governo federal, para ver se a gestão dele vai acompanhar. Nós estamos abertos ao diálogo”, contou.
