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Perda de memória e bengala: apesar de AVC, empresário faz questão de votar em Vitória

Aos 70 anos, o empresário João Batista Costa superou as barreiras e dificuldades causadas por um AVC para escolher seus representantes na urna

O empresário João Batista Costa, votando em Vitória
João Batista Costa, votando em Vitória | Foto: Leiri Santana/FV

O empresário João Batista Costa, de 70 anos, superou as barreiras e dificuldades causadas por um Acidente Vascular Cerebral (AVC) para cumprir o dever de escolher seus representantes na urna, na manhã deste domingo de 1º Turno das eleições municipais, na escola Sesi, em Vitória.

Apesar de ter acontecido em 2021, o AVC deixou sequelas em João, que precisa de uma bengala para conseguir andar e até perdeu parte da memória.

“Com a idade que eu tenho, eu nem deveria vir, mas quero votar para conquistar mudanças. Acredito que é o que se pode fazer para conseguir o que se pretende para o nosso país chamado Brasil”, contou João à reportagem do Folha Vitória.

Além do empresário, a professora de artes marciais Sara Coutinho, de 29 anos, fez questão de levar o enteado Caio César, de 8 anos, que tem Transtorno do Espectro Autista (TEA). De acordo com ela, o menino ainda não consegue entender a importância do voto.

“Por isso, eu estou explicando para ele, ‘olha, isso é para melhorar a sua escola, para melhorar a pracinha que você gosta de ir, sua segurança’. Então, a gente já passou essa visão de democracia realmente para ele, logo cedo”, relatou a jovem.

A professora de artes marciais, Sara Coutinho, e seu enteado Caio César, de 8 anos
Sara Coutinho, e seu enteado Caio César, de 8 anos | Foto: Leiri Santana/FV

Ainda segundo Sara, é importante que o brasileiro entenda tudo que acontece em suas cidades e o quanto a participação do cidadão é “excepcional para escolher alguém capacitado para continuar melhorando o lugar onde moramos”.

Primeiro Turno

A manhã deste domingo (6), primeiro turno das eleições municipais na Grande Vitória, foi tranquila e com seções vazias em quase todos os colégios eleitorais. Com exceção do SEB Vila Velha, em Coqueiral de Itaparica, Vila Velha, que além de registrar filas e grande movimentação de eleitores também contou com denúncias de boca de urna.

Sem se identificar, uma advogada, de 31 anos, informou ter sido abordada por um homem, mas recusou o “santinho”. “Tentaram me entregar ali na esquina, mas eu falei que é um crime eleitoral. A polícia está ali parada e não está fazendo nada”, explicou a advogada.

As informações foram passadas para a reportagem do Folha Vitória, que está no local e conseguiu flagrar um homem, na esquina da escola, entregando “santinhos” a pessoas que passavam próximo a ele. Assista:

As polícias Militar, Civil e Federal foram procuradas sobre o caso e, assim que houver resposta, esta matéria será atualizada.

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