O diretor político da Futura, José Luiz Orrico, fez uma avaliação dos resultados da pesquisa eleitoral da Serra e aponta que o município pode surpreender com uma eleição competitiva entre três candidatos: Audifax Barcelos (PP), Pablo Muribeca (Republicanos) e Weverson Meireles (PDT).
“Se o Weverson continuar crescendo, evidentemente teremos competição entre três candidaturas. Porque nós temos Pablo Muribeca, que é uma candidatura forte e representa uma determinada ‘cor partidária’, é um candidato mais de direita. Temos também Audifax, que pode ser prefeito pela quarta vez. E temos o Weverson, que é uma carta em branco e teremos que esperar para ver se ele terá folego para alcançar os dois. Aí sim, poderemos ver uma eleição tripla”, explicou.
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Na última pesquisa divulgada no projeto 100% Cidades, no Folha Vitória, em 20 de agosto, antes mesmo do prazo final para registro das candidaturas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a corrida eleitoral na Serra estava indefinida, tendo os candidatos mais bem colocados aparecendo em empate técnico. Já o número de indecisos estava em 48,2% no levantamento espontâneo.
José Luiz Orrico fez uma análise da indicação do atual prefeito da Serra, Sérgio Vidigal (PDT), para a candidatura de Weverson como seu sucessor.
“O atual prefeito poderia ser candidato à reeleição, mas não será, e indicou o substituto para sucedê-lo. Mas Weverson não é conhecido pelo eleitor. Apesar de ser ex-secretário, ele atua internamente e não realiza serviço para a população”, avaliou Orrico.
O diretor da Futura também destacou a importância das sabatinas realizadas pela Rede Vitória na Rádio Pan News Vitória.
Para ele, a série de entrevistas, que começou nesta segunda-feira (9) e seguem até a véspera da eleição, dia 4 de outubro, com os principais candidatos das cidades da Serra, Cariacica, Vila Velha e Vitória, são como um “fator multiplicador”, informando o ouvinte os planos de governo do candidato e este ouvinte vai depois transmitir a informação a amigos e familiares.
Na análise de Orrico, passada em entrevista na Pan News Vitória, ele afirma que a pesquisa eleitoral é um instrumento que consegue avaliar a intenção de votos dos eleitores e também a influência política dos candidatos.
“Na pesquisa nós temos as intenções espontâneas e as estimuladas, mas a própria espontânea (quando o eleitor fala a preferência do voto sem ver a lista de candidatos) pode ser alterada. A medida em que uma determinada pessoa, que expressou a intenção de voto em um candidato, fica sabendo que outro candidato, desconhecido por ela anteriormente, está concorrendo, esse candidato pode ganhar a preferência do voto dela. Isso ocorre”, disse Orrico.