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Em sabatina, Arnaldinho rebate ataques: “Moro de aluguel e não tenho vergonha disso”

Candidato em Vila Velha, ele respondeu a perguntas sobre saúde, educação, moradores de rua, alagamentos e também sobre ataques de adversários sobre seu patrimônio financeiro

O candidato do Podemos à Prefeitura da Vila Velha, Arnaldinho Borgo, foi o quarto entrevistado na série de sabatinas promovidas pela Rede Vitória com os principais postulantes na cidade. Por 30 minutos, nesta quinta-feira (26), ele respondeu a perguntas e apresentou suas propostas para o município.

As entrevistas, realizadas pela Rádio Pan News Vitória (90.5 FM), são transmitidas simultaneamente pelo jornal online Folha Vitória e começam sempre às 11h30, de segunda a sexta-feira.

Atual prefeito da cidade, Arnaldo Borgo Filho tem Cael Linhalis como candidato a vice. Na sabatina, ele foi questionado sobre moradores de rua, escolas em tempo integral, saneamento básico, alagamentos, entre outros temas, como ataques de adversários de campanha sobre seu patrimônio financeiro.

Ele declarou que “quem não tem proposta ataca a honra das pessoas”, que está processando judicialmente um candidato e revelou que mora de aluguel. “As minhas contas são pagas com o meu recurso”, disse.

A ordem na sabatina foi definida por sorteiosendo elaborada a partir dos cinco candidatos com melhor pontuação no cenário estimulado da pesquisa Futura. Nesta sexta-feira (25), para fechar a série de sabatinas com os candidatos de Vila velha, será entrevistado Coronel Ramalho (PL).

Abaixo, confira a transcrição completa da sabatina com Arnaldinho Borgo:

Candidato, o senhor disputa a reeleição em Vila Velha. Mas o que todo mundo quer saber é se daqui a dois anos o senhor deixa o comando para disputar o governo do Estado.

Eu quero falar para todos os ouvintes que eu tinha um sonho muito grande de me tornar prefeito da minha cidade, onde eu nasci e me criei. Constitui minha família e hoje eu tenho a oportunidade de ser prefeito. A nossa meta é ter uma segunda oportunidade para colocar Vila Velha 20 anos à frente da sua história.

Creio que nós já conseguimos tirar Vila Velha do seu atraso. Vila Velha era uma cidade parada no seu tempo. Tiramos esses 20 anos de atraso da nossa cidade e trouxemos para os dias atuais.

A minha meta é ficar até 2028, quando acaba o mandato, para que eu possa ter a oportunidade de entregar tudo aquilo que eu, que vocês eleitores, sonharam para nossa cidade.

Nós estamos conseguindo alcançar indicadores que são os melhores no Espírito Santo e um dos melhores do Brasil, fazendo com que Vila Velha seja uma das melhores cidade do nosso país e não é diferente aqui no Espírito Santo.

Então eu não sou, eu não serei candidato em 2026 ao governo do Estado, mas com toda certeza estarei participando do processo do projeto, ajudando alguém que tem a capacidade de administrar o Estado do Espírito Santo, que está indo tão bem.

O nosso Estado não pode retroceder nem cair em mãos de pessoas erradas. Com certeza participarei, mas não serei candidato. E, sim, se eu tiver a segunda oportunidade, serei prefeito até 2028.

Candidato, esse mês o senhor prometeu despoluir o Canal da Costa em 12 meses em uma parceria com o governo do Estado. Mas em maio do ano passado, o senhor fez a mesma promessa em um veículo de comunicação. Na entrevista, o senhor falou que o canal estaria despoluído até abril desse ano. Por que essa promessa não foi cumprida?

Ela não foi cumprida porque a estação de tratamento de esgoto de Araçás não ficou pronta. Nós estamos fazendo uma obra que é no valor de R$ 250 milhões, ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto de Araçás. E também estamos fazendo uma outra obra, que é a Estação de Tratamento de Esgoto de Ulisses Guimarães, que vai dar a oportunidade de universalizar o saneamento básico na cidade de Vila Velha.

O que significa isso? Significa que nós não teremos esgoto a céu aberto, não teremos poluição nos canais, nos rios, no nosso mar, que infelizmente hoje ainda existe.

A cidade de Vila Velha tem hoje 60,6% do seu território com ligação de esgoto que é bombeado para as estações de tratamento. Nesse exato momento também estão sendo feitos 240 quilômetros de rede coletora de esgoto para interligar as casas que ainda não são ligadas à rede de esgoto, para que a gente tenha a oportunidade de não poluir mais o meio-ambiente.

Essa obra iniciou no final de 2021, em parceria com a prefeitura, o governo do Estado, Cesan e a EGEAC, que é a parceria público-privada do saneamento básico da nossa cidade. Por esse motivo não foi feita a despoluição do Canal da Costa. Então, em dezembro, um módulo da Estação de Tratamento de Esgoto de Araçás fica pronto.

Agora toda estação de Ulisses Guimarães fica finalizada. Nós estamos falando de uma estação gigantesca. São R$ 250 milhões cada estação de investimento para que a gente possa ter a oportunidade de não poluir mais a nossa cidade.

E como é que vai ser a ligação das casas à rede de esgoto?

Hoje, esses 240 quilômetros de rede coletora de esgoto que estão sendo construídos na cidade de Vila Velha estão deixando o ramal na frente, ou seja, na calçada das residências, para que as pessoas possam fazer a ligação.

Antigamente passava na rua e a pessoa tinha que interligar da sua calçada até o meio da rua. Então, hoje, todos os já estão sendo deixados prontos para serem interligados para as casas que têm fossas, para fazer a interligação diretamente nesse esgoto.

Vamos mudar um pouquinho de assunto. Em 2018, na Avenida Champagnat, uma mulher morreu após ser atingida por uma barra de ferro lançada por um morador de rua. No ano passado, uma advogada foi atingida no rosto por uma pedra jogada na Rodovia do Sol. A gente tem registros de moradores de rua que jogam pedras em carros, que intimidam pessoas nos bairros, nas calçadas. Como pretende solucionar esse problema? A população de rua parece estar aumentando em Vila Velha.

Eu discordo, mas respeito a sua opinião. A cidade de Vila Velha vem investindo e fazendo trabalhos para que a gente possa reduzir o número de pessoas em situação de rua. Não existe solução fácil para problemas difíceis.

Nós estamos falando que isso é um problema mundial. Não é um problema apenas que afeta a cidade de Vila Velha. A gente vê a maior metrópole do nosso país, que é São Paulo, que não consegue resolver o problema da Cracolândia.

E não é diferente na nossa cidade. O grande problema é que essas pessoas são invisíveis à sociedade e elas passam a ser percebidas no momento que chegam a sua porta. Nesse momento que não chegou a sua porta, ela é percebida por nós, pela nossa administração. E eu vou dar alguns dados aqui que muitas vezes as pessoas desconhecem.

Primeiro que essas pessoas não podem sair da rua forçadamente. Tem que ser através do convencimento. Nós temos em Vila Velha 440 pessoas em situação de rua nesse exato momento, e elas são atendidas periodicamente pela Assistência Social, pela abordagem social e pelo Consultório na Rua, que é nossa Secretaria de Saúde que vai até essas pessoas.

Nós temos em Vila Velha o Abrigo Bom Samaritano, que foi reformado, saindo de 12 leitos para 28 leitos de acolhimento. Nós temos o Albergue João Calvino, que fica em Divino Espirito Santo, que nós reformamos e ampliamos também todos os leitos para acolher essas pessoas.

O grande problema da situação de rua é que eles não querem ir para lá porque não pode entrar bêbado, não pode entrar drogado, tem horário para acordar, tem horário para dormir, tem alimentação no horário certo e eles não querem seguir regras.

De 440 pessoas que vivem em situação de rua na nossa cidade, 220 têm moradia em Vila Velha, têm famílias morando em Vila Velha, têm residência em Vila Velha, mas vivem na rua.

Dessas 220, 190 são de dependentes químicos que não desejam ajuda. Na cidade de Vila Velha nós já fechamos mais de 30 sucatões, que eram locais de receptação de mercadorias roubadas, principalmente por pessoas em situação de rua. É o levantamento que nós temos em parceria com as forças de segurança.

A nossa Guarda Municipal, em parceria com as forças de segurança na cidade de Vila Velha, já repatriamos para suas cidades natal mais de 800 pessoas.

O que significa isso? A pessoa vem de São Paulo, chega em Vila Velha, acha uma cidade dessa maravilhosa e começa a viver na rua.

A gente aborda, faz contato com a Secretaria de Assistência Social da cidade natal, coloca ele dentro do ônibus, dá um lanche a ele, ele volta para sua terra. São mais de 800.

Mas eu quero ressaltar que são mais de 400 pessoas que nós já retiramos das ruas e restabelecemos seu vínculo social com as suas famílias e também a sua independência financeira através de trabalhos que a Secretaria de Assistência Social encaminhou.

Hoje eles têm um empoderamento e não vivem mais na rua porque têm trabalho e têm independência financeira, conseguem pagar o aluguel de uma quitinete e não moram mais para a rua.

Nós estamos trabalhando muito para que esse número de pessoas em situação de rua diminua. Mas nós temos um grave problema que ninguém pode retirar ninguém à força da rua para receber tratamento.

É difícil, mas qual é a solução?

A solução é ampliar o que nós já estamos fazendo, que é o acolher e tentar restabelecer vínculo social para que a gente possa, de fato, viver numa sociedade melhor.

Vamos falar agora sobre alagamentos. O sonho de todo morador de Vila Velha é não ter mais alagamentos na cidade. O senhor falou que a meta é alagamentos zero. Nas últimas chuvas, já tem um tempo que choveu forte, mas locais que não alagavam, alagaram. Por que isso aconteceu? E quando a gente vai ter de fato zero alagamento na cidade?

Na cidade de Vila Velha, nesse exato momento, nós já inauguramos seis novas estações de bombeamento, que são estações de águas pluviais para bombear água de dentro da cidade para uma área, evitando que alague nossa cidade.

Nesse exato momento existem comportas nos canais que evitam que a água do mar entre para a cidade. Nós temos galerias construídas, nós estamos fazendo canalizações de canais para que a água possa escoar muito mais rápido. Até estações de bombeamento para serem bombeadas e essa água ir para o mar e não deixar alagar a nossa cidade.

A cidade de Vila Velha tem 55 quilômetros de canais a céu aberto, todos eles foram dragados e limpos pela nossa administração. Nós temos 50 quilômetros de galerias que nunca foram limpas na história da nossa cidade e que hoje nós limpamos.

Esse é o macro, mas tem a micro também. É aquela boca de lobo que a gente desentope periodicamente, faz a limpeza para que, quando tiver chuva, a gente não ficar com empossamento de água.

E tem uma diferença muito grande de empossamento para alagamento na cidade de Vila Velha. Nós só temos 60% ainda de obras concluídas da macrodrenagem do combate aos alagamentos.

Nós estamos falando de investimento que ultrapassa R$ 1 bilhão, que o município coloca recurso e o governo do Estado também para que a gente possa, de fato, daqui a uns dias, não ter mais alagamento. Faltam ainda ser entregues 13 novas estações de bombeamento de águas pluviais, totalizando nove novas estações de bombeamento, com mais três que nós temos.

Vila Velha terá 12 estações de bombeamento, todas elas interligadas em um sistema de última geração de controle remotamente para que a gente tenha a oportunidade de não ter uma cidade alagada. A cidade era péssima, conhecida como Veneza capixaba. Hoje nós já não temos alagamentos igual tínhamos, a exemplo de Pontal das Garças.

Você tinha um lote que valia R$ 15 mil e hoje não consegue comprar um lote lá por R$ 200 mil. Por quê? Porque, além de não ter mais alagamento, nós fomos lá e fizemos a infraestrutura. As pessoas abandonavam suas residências, tinham certeza que não podiam comprar um móvel novo porque ia chover, ia perder. Não perde mais.

Por quê? Porque não tem mais alagamento. Nós estamos trabalhando muito para que, em breve, a gente possa bater no peito e falar: “Vila Velha não alaga igual alagava, onde ficava 40, 50 dias alagado, com água a um metro e meio”.

Esses 40% restantes de obras, qual o prazo para conclusão?

Olha, provavelmente nos próximos 12 meses. Porque são obras difíceis, obras estruturantes, obras que você tem que colocar canais para a água não passar, para você conseguir fazer a concretagem.

Então não são obras fáceis. Mas agora, com a estiagem, avançaram bastante essas obras e a gente em breve vai ter a entrega total das obras do combate ao alagamento na cidade, principalmente com essa mudança climática.

Candidato, a nota da nota do Ideb caiu de 2021 para 2023, tanto nas séries iniciais quanto nas finais das escolas municipais. Vila Velha ficou atrás de Viana e Guarapari nos anos iniciais. Por que a qualidade do ensino caiu nesses anos? Vila Velha ficou com 5,2, Vitória 5, Viana 4,9 e Serra 4.

Então, Vila Velha ficou a melhor nas séries finais. Se você for fazer a média, que é o mais correto, o Ideb de Vila Velha é o melhor Ideb da Grande Vitória e, se você for pegar a nota, não caiu.

Na realidade, a nota ficou abaixo das outras cidades e pouca coisa. Se você fizer a leitura, que eu não tenho de cabeça, Vila Velha ficou pouca coisa. Isso é um trabalho que nós estamos fazendo principalmente nas séries iniciais.

Hoje nós temos um grande problema no nosso país que se chama analfabeto funcional. O que é o analfabeto funcional? É aquele jovem que passou a vida toda dentro da sala de aula, ele se forma e não consegue fazer a interpretação de um texto nem consegue fazer contas básicas de somar e diminuir.

Na cidade de Vila Velha, e em qualquer outro lugar, como é que você combate? Nas séries iniciais, ou seja, na alfabetização da criança, no tempo correto. Se não, você não consegue resolver o problema depois.

A cidade de Vila Velha saiu de 38% de alfabetização no tempo correto e hoje nós temos 68,1% de crianças alfabetizadas no tempo correto. Nós estamos falando de um avanço significativo que tivemos. Um avanço que está acima da meta do governo do Estado.

É um avanço que a gente deseja chegar a 100% em breve. Mas isso tudo depende de grandes investimentos. Não é simples assim. Conforme as pessoas podem pensar, nós estamos falando que eu primeiro preciso investir na infraestrutura escolar. Quando eu cheguei em Vila Velha, nós tínhamos 99 escolas caindo ao pedaço, que não recebia uma demão de tinta durante 12 anos.

No primeiro ano de governo, reformei as 99 escolas, escola que não tinha porta em banheiro, escola que não tinha privada. Reformamos todas e, no exato momento. Hoje a cidade de Vila Velha tem 116. De 99 para 116 escolas, 17 novas escolas e até o final desse ano a gente inaugura mais quatro novas escolas.

Quando cheguei em Vila Velha, éramos 45 mil crianças estudando. Hoje eu tenho mais de 55 mil crianças na rede municipal de ensino.

Quando eu cheguei em Vila Velha, eram 1.700 crianças com algum tipo de deficiência. Hoje eu tenho mais de 4,800 crianças com algum tipo de deficiência estudando dentro da sala de aula. E muita das vezes eu tenho que contratar um cuidador para essa criança e um professor de educação especial dependendo do seu grau de dependência e do seu grau de deficiência.

As crianças tinham vergonha de usar um uniforme da escola de Vila Velha. Hoje elas recebem todos os anos o seu enxoval completo. Tênis, meia, calça e blusa de frio, que nunca aconteceu. Bermudas, camisas, mochila, material escolar e ainda o Bolsa Aluno, que é uma remuneração, que é um benefício financeiro para os pais, que só pode ser investido em Vila Velha, que não pode sacar, ou seja, ainda fomenta a economia local.

Existe uma meta do governo federal em relação à escola em tempo integral e isso tem que ser cumprido até o ano que vem: 50% das escolas, inclusive 25% das crianças de 0 a 3 anos, têm que estar nessas instituições. Qual a expectativa? Porque hoje Vila Velha tem dez escolas em tempo integral.

A meta de Vila Velha é a gente ampliar o número de escolas em tempo integral. Quando eu tomei posse na condição de prefeito em Vila Velha, a nossa cidade tinha apenas quatro escolas em tempo integral.

Hoje nós temos dez, um aumento de 150% de escola em tempo integral. Mas ainda é pouco. A minha meta é, nos próximos anos, a gente ampliar o número de escolas em tempo integral para dar oportunidade para as mães deixarem seus filhos estudando o dia inteiro nas nossas escolas, para que eles possam ter um futuro melhor e elas terem oportunidade de trabalhar com mais tranquilidade.

Seu filho está sendo bem cuidado, mas estou construindo muitas escolas. Por que estamos construindo muitas escolas em Vila Velha? Porque, quando eu tomei posse, tinha crianças de 4 anos que estavam na fila de espera para estudar. Então tive que construir mais escolas.

E hoje eu já pego criança de 1 e 2 anos e coloco dentro da sala de aula para estudar. Mas ainda é meio período. Então a minha meta é construir mais escolas e ampliar as que cabem ampliação para que eu possa dar a oportunidade de ter tempo integral.

Mas até o ano que vem vai ser possível? Estou fazendo uma conta rápida, em Vila Velha vai ter em média 120 escolas, metade tem que ser em tempo integral, ou seja, 60. A gente tem dez. Faltariam 50 para o ano que vem. Isso é possível?

A meta é para ser perseguida, se essa é a meta, a gente vai perseguir. O Ministério da Educação passa uma meta, mas ele tem que entender quais são as realidades do município.

Vila Velha foi contemplada com mais duas creches nesse exato momento pelo PAC do governo federal. A gente espera iniciar em breve. Já vai ser até licitado para que a gente possa começar a construir mais escolas e dar essa oportunidade para as nossas mães de crianças e jovens.

O senhor acha que a educação de Vila Velha é uma boa educação? Acha que o município, mesmo com esses números do Ideb, tem uma boa educação agora?

Eu não tenho dúvida nenhuma que a nossa educação mudou da água para o vinho. Nós primeiro mexemos na infraestrutura escolar, depois fizemos a atração dos alunos para que a gente não tenha evasão escolar. Hoje Vila Velha é uma das menores em evasão escolar do Estado do Espírito Santo. Ou seja, crianças estão dentro da sala de aula e não fora da sala de aula.

Nós valorizamos os profissionais de educação. Nós saímos do pior salário do Estado dentre os profissionais de educação e hoje eles recebem o melhor salário do Espírito Santo. É só entrar no Portal da Transparência e verificar quais são os valores de cada profissional.

Ainda é pouco. Eles merecem muito mais e nós vamos trabalhar para aumentar a arrecadação igual nós já estamos fazendo nesse exato momento. Nós saímos de uma arrecadação de R$ 1,2 bilhão quando eu cheguei e hoje Vila Velha está batendo R$ 2,2 bilhões de arrecadação, um aumento de mais de 83%. Isso dá oportunidade de eu fazer, da valorização dos nossos profissionais que trabalham arduamente na cidade de Vila Velha.

É isso que eu vou continuar fazendo: R$ 150 de auxílio alimentação para hoje R$ 700. Então estou falando de transformação, de valorização, coisa que não existia há muito tempo. Eu tenho ainda que melhorar? Claro que tenho, e assim vai ser constante. A cidade precisa evoluir mais na educação e nós vamos perseguir todas as metas.

E a nossa meta é ser o melhor do Espírito Santo, mas a gente não consegue fazer da noite para o dia. Por isso que eu estou aqui pedindo essa segunda oportunidade, de mais quatro anos para colocar Vila Velha 20 anos à frente da sua história.

Candidato, os seus adversários políticos questionam e batem na tecla com relação à evolução do seu patrimônio. Alegam que o senhor tem um padrão de vida incompatível com o salário que ganha. Afirmam que o senhor mora em um apartamento de luxo, com aluguel muito caro, que tem carros de luxo. Quer aproveitar esse espaço para esclarecer isso? O senhor vive do seu salário de prefeito?

Quem não tem proposta ataca a honra das pessoas, e é o que a gente está vendo, desespero. Na cidade de Vila Velha há pessoas que não são preparadas para estar na vida pública e na vida política. E, quando vê as pesquisas, inclusive a pesquisa aqui da Rede Vitória, que estamos com 79% de indicação de votação, faz com que entrem em desespero, em pânico.

Eu quero avisar a todos que estão nos ouvindo que essas pessoas que atacam a minha honra e a honra da minha família estão todas elas sendo processadas nesse exato momento, inclusive esse candidato que sempre ataca a minha honra. Ele já tem mais de R$ 40 mil de multas pela Justiça Eleitoral por não seguir regras e também contar mentiras.

É dessa forma que nós vamos agir, punindo quem não conta a verdade e entrando na Justiça, principalmente quando atacar a minha honra. Mas eu quero falar para as pessoas não é problema nenhum morar de aluguel, eu moro de aluguel e eu não tenho vergonha disso. As minhas contas são pagas com o meu recurso. Essa é a vida privada. Eu não devia nem estar aqui falando sobre ela, mas estou falando.

Vila Velha saiu de 23º lugar na transparência pública, e hoje nós somos o primeiro lugar de transparência pública de gestão do Espírito Santo. Mas melhora. Vila Velha é o primeiro lugar em gestão pública do país. E não é o prefeito falando, são os indicadores. São os portais de transparência internacionais, que não têm vinculação política e nem partidária com ninguém.

Vila Velha é mais transparente. Mas, melhor do que isso, as minhas contas, as contas da prefeitura, estão todas aprovadas pelos órgãos de controle, pelo Tribunal de Contas do Espírito Santo. O Ministério Público está aí se quiser fazer as suas investigações. O que a gente não pode aceitar é as pessoas tentarem ludibriar o povo com mentiras e com ofensas baixas.

Eu acredito que o eleitor está sabendo tomar a melhor decisão e, creio eu, que só vai piorar a situação do adversário quando começa a atacar a honra das pessoas.

Vamos dar sequência com a próxima pergunta. Quem usa a saúde pública em Vila Velha reclama da demora em conseguir uma consulta com especialista. Nós entrevistamos nessa semana a Dicirlei. Ela teve AVC, paga consulta com neurologista e fisioterapeuta porque não conseguiu esses especialistas pelo SUS. A Hellen, por exemplo, esperou três anos para fazer uma audiometria. Quando chegou na hora de fazer a audiometria, ela fala que o exame dura 30 minutos: “Eu esperei três anos para fazer um exame que dura 30 minutos”. Por que tanta demora assim?

O eleitor precisa entender como é que funciona a saúde, qual é o papel do município, ou seja, da cidade na prestação desse serviço. A respeito de saúde, ela tem que fazer a prevenção e a prevenção do problema. Quando passa para especializada, não é o município, é o governo do Estado, mas a porta de entrada é através do município.

Então a consulta especializada é o governo do Estado, não é município. Mesmo assim, o município faz ainda algumas consultas especializadas, bancando essas consultas especializadas, que passa do básico para média e alta complexidade.

Mas a gente tem que ressaltar aqui que a saúde do município vai bem. Lógico que não vai, assim como no Brasil todo não vai. Mas a saúde de Vila Velha no dia de hoje está infinitamente melhor do dia que eu cheguei.

A cidade de Vila Velha demorou 12 anos para entregar uma UPA, a UPA de Riviera da Barra. No meu primeiro ano de governo eu concluí a obra. Equipei e inaugurei hoje. Nesse exato momento ela está lá, salvando vidas.

Aquele equipamento na cidade de Vila Velha demorou 13 anos para inaugurar um centro de atenção psicossocial infanto juvenil de Jabá. Até nós fomos lá, concluímos a obra, inauguramos e hoje está de portas abertas, atendendo nossas crianças e jovens.

Nesse exato momento eu já inaugurei seis novas Unidades Básicas de Saúde, até o final desse ano. Inauguramos mais quatro, totalizando dez novas Unidades Básicas de Saúde de porte 4 , que é a maior que uma cidade pode ter. E eu vou falar onde elas estão. Nós inauguramos a Unidade de Saúde de São Torquato, a de Ataíde, a do Divino Espírito Santo, a de Praia das Gaivotas, a de Abaeté, a de Morada da Barra.

Nós vamos inaugurar, até o final desse ano, a de Riviera da Barra, a de Novo México, a de Rio Marinho e a de Santa Paula.

E eu quero dar aqui uma notícia boa para vocês. Nós vamos construir mais Unidades Básicas de Saúde para ampliar a porta de entrada de acesso à saúde no município de Vila Velha.

Quando tomei posse na condição de prefeito em Vila Velha, a cidade de Viana tinha maior número de Unidades Básicas de Saúde do que Vila Velha. Nada contra Viana, mas Viana tem 100 mil habitantes, e Vila Velha, 500 mil habitantes. Como que 500 mil pessoas vão entrar em uma porta afunilada, uma porta pequena. Não vão entrar e não vamos atender bem ninguém.

Por esse motivo, nós estamos ampliando a porta de entrada, ou seja, ampliando o acesso, e continuaremos construindo mais unidade básica de saúde e ampliando as Unidades Básicas de Saúde, que são pequenas.

Um exemplo é a Unidade de Vale Encantado, que a prefeitura já comprou os terrenos no entorno da unidade. Nós vamos ampliar, como a Unidade de Saúde de Jardim Colorado, que nós vamos ampliar, a exemplo da Unidade de Saúde de Araças, que nós vamos construir uma nova porque ela é muito pequena para a população daquele local. A exemplo de Santa Rita, unidade muito pequena e população muito grande.

Compramos já o terreno, que fica em Capuaba, ao lado da Escola Leonel Brizola, que nós vamos construir uma nova unidade básica de saúde, compatível com a região, e também o Centro de Atenção Psicossocial.

A cidade de Vila Velha tem avançado muito. Hoje nós temos 101 equipes de Estratégia de Saúde da Família. Quando eu cheguei, eram 39.

Nós temos hoje 100% do território da nossa cidade atendido com a estratégia da saúde da família. É um avanço significativo. Eu falei 100% do território. Então é essa diferença que a gente está fazendo na vida das pessoas Por esse motivo que a gente pede o voto para o prefeito Arnaldinho, para que a gente possa avançar mais 20 anos na história da nossa cidade.

Candidato, o turismo é um vetor de economia. Por exemplo, o calçadão da Praia da Costa está tomado por vendedores, barraquinhas. O calçadão fica sujo e atrapalha quem está, por exemplo, andando, praticando um esporte. Como o senhor pretende racionalizar o uso do espaço por comerciantes e ambulantes?

Então, não é turismo. Eu vou explicar para vocês. Primeiro que é terra de gente feliz que hoje as pessoas tem orgulho de falar que moram na cidade de Vila Velha. Vila Velha tem 32 km de orla, mais de infraestrutura, apenas nove quilômetros.

Nesse exato momento nós estamos fazendo a interligação do calçadão do Dunas (Motel), na Praia de Itaparica, até a Ponte da Madalena.

Nesse exato momento, nós estamos construindo a Ponte da Madalena, que desde 2017 estava debaixo do rio e hoje a gente está fazendo que é um local turístico também, lá na Barra do Jucu. Em dezembro a gente inaugura a Ponte da Madalena e o calçadão até a Ponte da Madalena.

Hoje já está licitado e só falta iniciar a obra, assinar para iniciar a obra do calçadão de Nova Ponta da Fruta até Interlagos. Oito quilômetros de calçadão, ciclovia e iluminação.

Após o período eleitoral, nós vamos licitar de Interlagos até a Barra do Jucu. E aí a meta é a gente interligar do Libanês até a Nova Ponta da Fruta, divisa com Guarapari, dando a oportunidade para o turista, para o morador local, para os visitantes, verem essa nossa orla, que é uma das mais bonitas do nosso país.

Depois, qual é a nossa meta? É requalificar do Jóquei até o Libanês. Aí, depois, nós teremos que fazer um debate muito forte com a sociedade, com os moradores da região da Praia da Costa, Itapuã e Praia de Itaparica. Porque, ao mesmo tempo que alguns acham que aquilo atrapalha, outros acham que é muito bom. Então, a nossa meta de fato é dialogar, debater e entender se eles vão ter a permanência ou se a gente diminui ou se a gente melhora.

Candidato, o senhor tem dois minutos para as considerações finais.

Eu quero falar para você, leitor, que a minha maior meta no primeiro mandato foi tirar o atraso da nossa cidade. Uma cidade que era enferrujada, uma cidade parada no tempo, uma cidade onde as pessoas não tinham orgulho de falar que moravam nela. Hoje o que vocês observam? Que a nossa cidade é uma terra de oportunidade, é terra de gente feliz.

Não é só o prefeito que fala que é terra de gente feliz. Foi a pesquisa que o João Gualberto fez, que demonstrou que Vila Velha ficou na frente das outras cidades como cidade de terra de gente feliz, que as pessoas falavam que eram felizes morando na nossa cidade. A minha maior missão é cuidar de pessoas e isso eu faço todos os dias.

Mas para falar de cuidar de pessoas, você primeiro tem que cuidar das contas públicas. E eu também estou fazendo isso. Estão fazendo uma gestão fiscal muito forte. Apertamos o cinto, cortamos na carne, acabamos com as mordomias que existiam dentro da prefeitura, diminuímos o custeio da máquina pública e, por esse motivo, tem tantos investimentos acontecendo simultaneamente em todos os cantinhos da nossa cidade.

E eu quero continuar avançando. Mas quatro anos é muito pouco para a gente fazer tudo que a cidade precisa. Por esse motivo eu estou vindo aqui pedir o voto para o prefeito Arnaldinho, para que a gente tenha uma oportunidade de colocar Vila Velha 20 anos à frente da sua história, colocar Vila Velha 20 anos na vanguarda. Eu não tenho dúvidas nenhuma que nós vamos fazer.

A exemplo do Morro do Moreno, que está sendo licitado nesse exato momento. A obra do Morro do Moreno vai ser um local turístico na cidade de Vila Velha. A exemplo do calçadão, que nós estamos fazendo, que vai ser local de turismo.

A exemplo do Parque Municipal Sítio Batalha, que vai ser um local turístico na cidade de Vila Velha. A exemplo da Praça Duque de Caxias e do Teatro Hélio Viana, que nós estamos fazendo nesse exato momento na cidade de Vila Velha. A exemplo do Parque da Manteigueira, que nós estamos fazendo nesse exato momento.

O que eu quero falar com vocês é que são obras que estão mudando a vida das pessoas e meu maior propósito é melhorar a vida das pessoas na cidade de Vila Velha. Por esse motivo, vote no avanço, vote no prefeito Arnaldinho, número 20. Vinte para Vila Velha Avançar.

VEJA A ENTREVISTA COMPLETA COM ARNALDINHO BORGO:

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