Às vésperas da eleição municipal, Lorenzo Pazolini (Republicanos) segue na liderança da disputa pela Prefeitura de Vitória, com 51% dos votos válidos, de acordo com a pesquisa eleitoral Futura, no projeto 100% Cidades, realizada nesta sexta-feira (04).

João Coser (PT) aparece em segundo lugar, com 17,6% dos votos válidos. Em seguida, aparece Luiz Paulo (PSDB) com 14,6%, Capitão Assumção (PL), com 8,8%, Camila Valadão (Psol), com 7,4%, e Du Kawasaki (Avante), com 0,2%.

Com este resultado, cresce a chance de segundo turno em Vitória, uma vez que a pesquisa tem margem de erro de 4,0 pontos percentuais para mais ou para menos.

1º turno: pesquisa estimulada para prefeito de Vitória

No cenário proposto na pesquisa estimulada para o 1º turno, foram apresentadas aos entrevistados as listas com os nomes dos candidatos.

Com seis nomes de possíveis candidatos, além de brancos e nulos e não souberam ou não responderam, Pazolini aparece com 47,1% das intenções de voto. No levantamento de 24 de setembro, Pazolini tinha 56,9% das intenções de voto.

O ex-prefeito João Coser foi citado por 16,2% dos eleitores ouvidos. Luiz Paulo aparece com 13,5%, o deputado estadual Capitão Assumção, com 8,1%, Camila Valadão com 6,9% e Du Kawasaki aparece com 0,2%.

Ninguém, branco e nulo somam 2,6%. Cerca de 5,0% dos entrevistados não responderam, se disseram estar indecisos ou não sabem em quem votar.

2º turno: pesquisas estimuladas para prefeito de Vitória
Durante o levantamento, também foram apresentados cinco possíveis cenários para o 2º turno das eleições deste ano na Capital.

No cenário contra Coser, Pazolini foi citado por 60,4% dos entrevistados, enquanto Coser foi mencionado por 32% dos entrevistados. Ninguém, branco e nulo somam 5,5% e não sabem, não responderam ou indecisos totalizam 2,1%.

No segundo cenário, contra Luiz Paulo, Pazolini foi citado por 59,9%, enquanto o tucano obteve 31,7% das intenções de voto. Ninguém, branco e nulo somam 5,3% e não sabem, não responderam ou indecisos totalizam 3,1%.

No cenário seguinte, contra Camila Valadão, Lorenzo Pazolini foi citado por 67,2% dos entrevistados, enquanto Camila foi citada por 25,9%. Ninguém, branco e nulo somam 5,1% e não sabem, não responderam ou indecisos totalizam 1,7%.

Em um cenário sem Pazolini, Luiz Paulo aparece com 45,1% dos votos contra 30,0% de João Coser. Ninguém, branco e nulo somam 22,3% e não sabem, não responderam ou indecisos totalizam 2,6%.

No último cenário, João Coser obteve 39,9% das respostas, enquanto Camila Valadão foi citada por 26,6% dos entrevistados. Ninguém, branco e nulo somam 30,7% e não sabem, não responderam ou indecisos totalizam 2,8%.

Rejeição: candidato que não votaria
Quando apresentada a mesma lista com os seis possíveis candidatos do primeiro cenário da pesquisa estimulada em 1º turno e questionados em qual deles não votariam, 40,1% apontaram o deputado estadual Capitão Assumção, 40,1% disseram o ex-prefeito João Coser.

Camila Valadão aparece em seguida, com 26,9% de rejeição, Du Kawasaki com 21,0%, Pazolini com 16,9% e Luiz Paulo em último, com 13,9% de rejeição. Outros 4,2% não rejeitam ninguém, 1,1% rejeitam a todos e 4,2% não souberam ou não responderam.

Espontânea

Antes de apresentar os candidatos registrados no TSE, a pesquisa também pergunta aos entrevistados em quem votariam em um levantamento espontâneo, sem mostrar lista com nomes.

Nessa dinâmica, Pazolini lidera com 47,1% das intenções de voto, enquanto João Coser é citado por 14,9% e Luiz Paulo por 12,2%. Assumção aparece com 6,1%, Camila Valadão com 4,9% e Du Kawasaki com 0,2%.

Outros candidatos foram mencionados por 0,1%. Na espontânea, brancos e nulos foram 4,2% e os indecisos foram 10,2%. 

No último levantamento, divulgado em setembro, Lorenzo Pazolini tinha 53,4% das intenções de voto na pesquisa espontânea, enquanto João Coser foi citado por 14,7% dos entrevistados. Luiz Paulo Vellozo apareceu com 6,7%, Assumção com 4%, Camila Valadão com 3,5%, e Du foi citado 0,3% dos eleitores.

Posicionamento político importa?

Em Vitória, 88,7% dos eleitores disseram que o posicionamento político importa na hora de decidir seu voto. Para 1,8%, essa é uma questão mais ou menos importante, 8,8% acham que não é importante e 3% não responderam.

Metodologia da pesquisa
Foram realizadas 600 entrevistas, por telefone assistido por computador no dia 4 outubro de 2024, com eleitores de 16 anos ou mais. A pesquisa tem margem de erro de 4,0 pontos percentuais para mais ou para menos e índice de confiabilidade de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o número ES-01446/2024.