O posicionamento político do candidato é importante na hora de decidir o voto? Para 76,9% dos eleitores de Colatina, a resposta é sim. Já o total de indiferentes não chega a 25%. Os resultados fazem parte da nova pesquisa Futura, no projeto 100% Cidades, divulgada na quinta-feira (29).
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Os que consideram mais ou menos importante são 2,3%, e os que acham que não é importante formam 18,4% do eleitorado. Somam 2,5% os que não souberam responder.
Embora a maior parte ache importante, quando questionada sobre sua própria preferência, quase metade não tinha uma. Os que não tem preferência entre esquerda, direita e centro são 43,3% dos entrevistados.
Entre os que têm lado, a direita fica na dianteira, com 36,4% da preferência. A esquerda tem o coração de 10,6%, enquanto 6,3% são de centro. Os que não sabem ou não quiseram responder são 3,3%.
A pesquisa Futura mediu o poder de transferências dos políticos aos candidatos questionando se eles votariam em quem cada político indicasse. As referências foram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador Renato Casagrande.
A porcentagem de colatinenses que votaria em alguém indicado por Lula com certeza é de 24,1%. Os que admitem a possibilidade de votar são 25,3%. Os que torcem o nariz para indicações do petista são 45,4%.
Em relação a Bolsonaro, 25% com certeza votariam em quem ele indica e 30% poderiam votar. Para 39% não há hipótese de voto indicado pelo ex-presidente.
O governador Renato Casagrande tem mais influência: 29,8% votam no candidato dele e 39,6% admitem essa possibilidade. Os que não votariam de maneira alguma em sua indicação são 26,2%.
Metodologia
Foram realizadas 400 entrevistas por telefone assistido por computador, entre os dias 21 e 28 de agosto de 2024, com eleitores de 16 anos ou mais. A pesquisa tem margem de erro de 4,9 pontos percentuais para mais ou para menos e índice de confiabilidade de 95%. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral sob o número ES-06982/2024.