O prefeito reeleito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), afirmou ao Folha Vitória que propostas apresentadas por outros candidatos durante a campanha podem ser incorporadas à nova gestão municipal, que terá início em janeiro de 2025.
Pazolini foi reeleito com 56,22% dos votos válidos (105.599 mil), uma diferença de mais de 75 mil votos ou 41% para o segundo colocado, João Coser (PT). O candidato petista contou com 15,62%, ou 29.339 votos. Na terceira colocação esteve o também ex-prefeito de Vitória, Luiz Paulo (PSDB) com 12,46% dos votos válidos, com 23.397.
A chapa liderada pelo atual prefeito, que conta com Cris Samorini (PP), liderou todas as pesquisas durante o período eleitoral.
“Tivemos durante essa jornada várias propostas boas de outros candidatos, que podem ser incorporadas à nossa gestão. Nós vamos trabalhar para isso, para a cidade ser melhor, para que todos possam ter qualidade de vida”, afirmou.
Ainda sobre a vitória, Pazolini afirmou que a nova gestão se preocupará em dialogar com os vencedores e os vencidos, além dos que não votaram. O prefeito reeleito afirmou ainda que a equipe do atual mandato deve ser mantida para a próxima gestão.
“Vamos continuar com as secretárias e secretários. O atual mandato continua até dezembro e em janeiro vamos analisar as lições, tudo será tomado com muita tranquilidade”, disse.
Segundo Pazolini, o maior desafio da gestão é produzir novas políticas públicas para melhorar a qualidade de vida dos moradores de Vitória. Ele também afirmou ter convicção nos bons resultados nas urnas, devido ao trabalho realizado durante o primeiro mandato e também no decorrer da campanha de reeleição.
Pazolini também afirmou ser “uma honra” ter conquistado a reeleição em uma cidade como Vitória, que conta com uma tradição de poucos prefeitos eleitos duas vezes em sua história recente.
“Quero agradecer a todos os eleitores, que votaram em todos os candidatos, independente da escolha, mas agradecer a vitória da democracia. A cidade passou por um período de eleição sem grandes problemas, coisas que levaram a cidade a situações difíceis”, relatou.