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Majeski nega ser apoiador da candidatura de Assumção

O ex-deputado deu sugestões para o plano de governo do candidato do PL, mas disse que pensam muito diferente em termos políticos
Sérgio Majeski Foto: Divulgação/Ales

Ainda que tenha dado sugestões ao plano de governo, o ex-deputado estadual Sérgio Majeski negou ser apoiador do candidato Capitão Assumção (PL) à Prefeitura de Vitória. Majeski disse estar cansado das polêmicas envolvendo seu nome e acredita que o mais importante sejam as políticas de educação.

O ex-deputado, que também chegou a ser pré-candidato a prefeito de Vitória, disse ter sido procurado para falar sobre educação não apenas por Assumção, mas também pela Capitã Estéfane (Podemos) e pelo Coronel Wagner (sem partido) e se voluntariou a ajudar. 

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“Eu me dispus a dar a minha contribuição sobre pontos importantes para a política educacional. Há problemas reais da educação e sugestões para melhorar. Faria isso por qualquer candidato, faria isso com qualquer que me procurasse”, disse Majeski.

As conversas não foram aprofundadas, com nenhum dos três candidatos que o procuraram. Majeski chegou a publicar um vídeo em suas redes sociais frisando que não apoia o candidato Capitão Assumção, inclusive porque ambos têm posicionamentos políticos muito diferentes.

Ele explicou que há uma relação de respeito e boa convivência, e que Assumção sempre apoiou seus projetos voltados para a área enquanto ambos eram deputados. 

A assessoria do PL informou que Majeski foi citado durante a convenção do partido, realizada sábado (27) no momento dos agradecimentos, como um colaborador do plano de governo no que tange a pasta de Educação.

Segundo Majeski, a sua contribuição foi dada em uma conversa informal. “Só conversamos, ainda não pontuei todas as questões”, contou. Ele ainda frisou que foi professor da rede municipal de Vitória, ocupando duas cadeiras em uma época.

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A pré-candidata Capitã Estéfane comentou a publicação de Majeski nas redes sociais sobre a situação. Ela parabenizou o ex-deputado pela postura diplomática e contributiva, elogiou os conhecimentos dele e convocou “seus apontamentos são muito bem-vindos no nosso projeto também”.

O que Majeski sugere

As sugestões de Majeski aos candidatos estão relacionadas à infraestrutura das escolas, qualificação e remuneração dos profissionais, excesso de burocracia e falta de apoio para professores e alunos.

“Eu não me presto a discutir questões como o projeto Escola Sem Partida e não sei mais o que. A questão é focar naquilo que são os problemas, naquilo que os profissionais precisam, os alunos, para que a educação possa melhorar a qualidade efetivamente”, avisa. 

Sérgio Majeski observa que menos burocracia seria melhor para a qualidade das aulas ofertadas na rede pública. “Hoje os professores têm que preencher uma infinidade de formulários, de relatórios e não sei mais o que”, analisa.

Ele ainda lamenta porque a estrutura faz com que os profissionais “acabem gastando mais tempo com burocracia do que com planejamento de aula”. Ele ainda acredita que seja papel do poder público cuidar da saúde mental dos professores.

Majeski também sugere que todos os candidatos prestem atenção na infraestrutura das escolas. “Desde a questão da climatização de sala, passando por tecnologia, por quadra de esporte e qualificação”. 

E finaliza “que tenham uma inter-relação maior entre família, escola, conselho tutelar, juizado de menores, etc. Isso é fundamental”.

O ex-candidato diz que se for procurado por outros candidatos, vai contribuir com todos independente de apoiar a candidatura.