instagram facebook facebook twitter twitter youtube whatsapp whatsapp telegram telegram whatsapp telegram email email linkedin linkedin Abrir compartilhar like play Loading Tag

Logotipo Folha Vitória

Seminário em Vitória apresenta ferramenta para combater assédio eleitoral

Durante o encontro será apresentado um painel que possibilitará gerar relatórios e gráficos referentes às denúncias

Sede do Ministério Público do Trabalho, onde vai acontecer o seminário. Foto: TV Vitória/Reprodução

Com a aproximação do período eleitoral, o Ministério Público do Trabalho (MPT) intensifica suas ações para conscientizar trabalhadores sobre o direito ao voto livre e combater o assédio eleitoral nas relações de trabalho.

Nesta sexta-feira (30) será realizado o seminário “Assédio Eleitoral”, no auditório da Procuradoria-Geral de Justiça, em Vitória, das 9h às 16h.

LEIA TAMBÉM:

Futura: Guerino e Renzo estão na frente na disputa em Colatina

Futura: saúde e educação são prioridades para eleitor de Colatina

Futura: Zé Preto e Rodrigo Borges empatam na disputa em Guarapari

Painel aborda nova ferramenta de monitoramento

Uma das inovações do evento será a apresentação do Painel de Assédio Eleitoral, uma ferramenta em Power BI que permite a análise detalhada das denúncias de assédio eleitoral por região, estado e cidade.

“Com ela, dados são transformados em informação. Com o Power BI é possível gerar relatórios e gráficos que mostram números, estatísticas, listas de maneira simples e intuitiva”, destaca Fernanda Barreto Naves, procuradora do Trabalho.

Para reforçar a importância do voto consciente, o MPT lançou a campanha “O voto é seu e tem a sua identidade”, que informa sobre práticas ilícitas relacionadas ao assédio eleitoral e orienta sobre os canais de denúncia disponíveis.

A campanha inclui materiais digitais, cartilhas, vídeos e spots para rádio, visando alcançar o maior número de eleitores.

Programação do seminário

Durante a manhã, o seminário será aberto ao público, reunindo representantes de partidos políticos, sindicatos, empregadores, universidades, e outras entidades interessadas. O foco será a conscientização sobre a necessidade de combater o assédio eleitoral e garantir o voto livre.

À tarde, o evento será exclusivo para membros e servidores dos Ministérios Públicos do Trabalho, Estadual, Federal e Militar, com palestras que abordarão a atuação das instituições durante o período eleitoral, incluindo capacitação, roteiros de ação e fluxos de trabalho.

Histórico de assédio eleitoral e ações institucionais

O assédio eleitoral, que remonta aos tempos do coronelismo, voltou a ganhar destaque em 2022, quando práticas como ameaças de demissão, coerção para uso de uniformes de candidatos e promessas de promoção em troca de votos foram amplamente denunciadas.

Em 2022, o MPT recebeu 3.568 denúncias de assédio eleitoral, um aumento significativo em relação a 2018, quando houve 219 denúncias.

Este crescimento evidenciou a necessidade de uma resposta institucional robusta para proteger a democracia brasileira.

Exemplos de assédio eleitoral

Entre os exemplos de assédio eleitoral estão:

  • Ameaças de demissão com base nos resultados das eleições;
  • Coerção para uso de uniformes de candidatos;
  • Promessas de benefícios financeiros ou promoções condicionadas à vitória de um candidato;
  • Reuniões internas para influenciar o voto dos trabalhadores;
  • Restrições de locomoção no dia da eleição.

Dados sobre denúncias de assédio eleitoral

Em 2023, já foram registradas 90 denúncias de assédio eleitoral no Brasil. Em 2022, o número foi de 3.568, com a maioria dos casos ocorrendo entre o primeiro e o segundo turno das eleições presidenciais. Essas denúncias resultaram em 276 termos de ajuste de conduta e 74 ações judiciais.

Serviço

Data: 30 de agosto

Local: auditório da Procuradoria-Geral de Justiça 

Endereço: Rua Procurador Antônio Benedicto Amancio Pereira, nº 121, bairro Enseada do Suá, Vitória – ES, CEP 29050-225.

Horário: das 9h às 12h (presencial e aberto ao público em geral); e das 14h às 16h (presencial e virtual, apenas para membros e servidores dos MPs).

Veja Também