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Seminário em Vitória apresenta ferramenta para combater assédio eleitoral

Durante o encontro será apresentado um painel que possibilitará gerar relatórios e gráficos referentes às denúncias

Sede do Ministério Público do Trabalho, onde vai acontecer o seminário. Foto: TV Vitória/Reprodução

Com a aproximação do período eleitoral, o Ministério Público do Trabalho (MPT) intensifica suas ações para conscientizar trabalhadores sobre o direito ao voto livre e combater o assédio eleitoral nas relações de trabalho.

Nesta sexta-feira (30) será realizado o seminário “Assédio Eleitoral”, no auditório da Procuradoria-Geral de Justiça, em Vitória, das 9h às 16h.

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Painel aborda nova ferramenta de monitoramento

Uma das inovações do evento será a apresentação do Painel de Assédio Eleitoral, uma ferramenta em Power BI que permite a análise detalhada das denúncias de assédio eleitoral por região, estado e cidade.

“Com ela, dados são transformados em informação. Com o Power BI é possível gerar relatórios e gráficos que mostram números, estatísticas, listas de maneira simples e intuitiva”, destaca Fernanda Barreto Naves, procuradora do Trabalho.

Para reforçar a importância do voto consciente, o MPT lançou a campanha “O voto é seu e tem a sua identidade”, que informa sobre práticas ilícitas relacionadas ao assédio eleitoral e orienta sobre os canais de denúncia disponíveis.

A campanha inclui materiais digitais, cartilhas, vídeos e spots para rádio, visando alcançar o maior número de eleitores.

Programação do seminário

Durante a manhã, o seminário será aberto ao público, reunindo representantes de partidos políticos, sindicatos, empregadores, universidades, e outras entidades interessadas. O foco será a conscientização sobre a necessidade de combater o assédio eleitoral e garantir o voto livre.

À tarde, o evento será exclusivo para membros e servidores dos Ministérios Públicos do Trabalho, Estadual, Federal e Militar, com palestras que abordarão a atuação das instituições durante o período eleitoral, incluindo capacitação, roteiros de ação e fluxos de trabalho.

Histórico de assédio eleitoral e ações institucionais

O assédio eleitoral, que remonta aos tempos do coronelismo, voltou a ganhar destaque em 2022, quando práticas como ameaças de demissão, coerção para uso de uniformes de candidatos e promessas de promoção em troca de votos foram amplamente denunciadas.

Em 2022, o MPT recebeu 3.568 denúncias de assédio eleitoral, um aumento significativo em relação a 2018, quando houve 219 denúncias.

Este crescimento evidenciou a necessidade de uma resposta institucional robusta para proteger a democracia brasileira.

Exemplos de assédio eleitoral

Entre os exemplos de assédio eleitoral estão:

  • Ameaças de demissão com base nos resultados das eleições;
  • Coerção para uso de uniformes de candidatos;
  • Promessas de benefícios financeiros ou promoções condicionadas à vitória de um candidato;
  • Reuniões internas para influenciar o voto dos trabalhadores;
  • Restrições de locomoção no dia da eleição.

Dados sobre denúncias de assédio eleitoral

Em 2023, já foram registradas 90 denúncias de assédio eleitoral no Brasil. Em 2022, o número foi de 3.568, com a maioria dos casos ocorrendo entre o primeiro e o segundo turno das eleições presidenciais. Essas denúncias resultaram em 276 termos de ajuste de conduta e 74 ações judiciais.

Serviço

Data: 30 de agosto

Local: auditório da Procuradoria-Geral de Justiça 

Endereço: Rua Procurador Antônio Benedicto Amancio Pereira, nº 121, bairro Enseada do Suá, Vitória – ES, CEP 29050-225.

Horário: das 9h às 12h (presencial e aberto ao público em geral); e das 14h às 16h (presencial e virtual, apenas para membros e servidores dos MPs).

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