As restrições de deslocamento entre países impostas pela pandemia não estão impedindo os alunos do Programa Bilíngue dos 1os anos do Ensino Fundamental I do Centro Educacional Leonardo da Vinci de conhecerem desde o início deste ano vários países. É que eles fazem isso por meio da imaginação, na segurança das salas de aula, para aprimorarem de um jeito lúdico e divertido a fluência na língua inglesa e o aprendizado de aspectos culturais, sociais e geográficos de diversas nações.
De acordo com a coordenadora do Programa Bilíngue da escola, Dora Sodré, o Projeto Geografia, como é chamado, consiste em envolver as crianças, que têm em torno de 6 anos de idade, em uma aventura desafiadora, rica em descobertas, com direito a passaporte, som de avião, controle de imigração, guia turístico, passeios, mapas, bússola, hinos e bandeiras nacionais.
“Durante todo o ano, a cada aula, os alunos visitam um país diferente. Tudo começa em um avião imaginário e os alunos não têm ideia para onde vão naquele dia. Eles colocam os cintos, acompanham a decolagem e o pouso, recebem a bandeira e ouvem o hino do país para tentarem adivinhar onde chegaram. Em seguida, apresentam-se na imigração para terem seus passaportes carimbados. Todas essas etapas são realizadas utilizando somente a língua inglesa para comunicação, tanto os professores quanto os alunos”, explica Dora.
Daí em diante, com o apoio da professora americana Sydney Terrill, a turma começa uma visita guiada pela sala de aula previamente preparada, ou melhor, pelo país a ser visitado, onde são manuseados mapas e apresentados o clima, a cultura, as tradições, os animais, os alimentos, as roupas e os monumentos de cada localidade. O encerramento do dia é feito com alguma atividade prática, como a construção do continente com massinha de modelar.
A iniciativa, para a coordenadora, estimula a curiosidade e, consequentemente, a aprendizagem. “A cada semana, os alunos estão ansiosos para descobrir para onde vão viajar. Como o Projeto Geografia encerra o Programa Bilíngue, ou seja, esses alunos já têm contato com o inglês há cerca de quatro anos, o vocabulário e a fluência em inglês, que já são bons para a faixa etária, melhoram ainda mais, pois eles têm a necessidade e o desafio de se comunicarem com a tripulação, o agente da imigração, o guia e entre eles. O resultado é muito interessante”, conclui a coordenadora.