Sorriso as Antigas no ES: "Essa passagem da turnê em Vitória vai ser icônica"

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Mais um showzaço vai movimentar Vitória!

No dia 30 de março, sábado. A capital do Espírito Santo recebe o show da turnê “Sorriso as Antigas”. A apresentação acontece na Praça do Papa.

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Os ingressos já estão sendo vendidos pelo site ingresse.com. A capital do Espírito Santo será a segunda a receber o show da nova turnê do grupo.

E é claro que eu bati um papo com os meninos do Sorriso Maroto sobre os capixabas e também sobre a nova turnê que promete emocionar. Se liga:

De onde surgiu a inspiração por trás da escolha da turnê “Sorriso As Antigas”?

A inspiração por trás da turnê Sorriso das Antigas veio do público. Durante a pandemia estavam acontecendo muitas lives, e a galera começou a pedir muito pro Sorriso fazer uma live cantando as antigas. Eu acho que no momento de pandemia, as boas lembranças estavam fazendo falta. E as ‘antigas’ acabaram sendo o pedido da galera, e a gente fez aquela live naquela época para fazer o Sorriso das Antigas, e daí para cá esse pedido aumentou. Passada a pandemia, a galera pediu para a gente transformar isso em turnê. Aquela live foi uma live que bateu recorde, ficou entre as top 5 das lives mais assistidas.

Quais são as músicas mais emblemáticas da carreira de vocês que os fãs podem esperar durante a turnê?

Nós, o Sorriso Maroto, estamos sempre juntos. a gente tá sempre rindo, e sacaneando o mundo todo. Quem convive com a gente sabe disso. Às vezes a quinta série falar mais alto aqui dentro da banda. E as nossas músicas românticas trazem um outro tipo de comportamento. A gente queria muito trazer pra galera esse nosso lado divertido. E foi muito difícil conseguir fazer isso. Fizemos esse movimento começando com o “Pra Mim Não É”. Depois a gente fez a música “Na Cama” e em seguida “Assim Você Mata o Papai”. As pessoas entenderam que o Sorriso era uma banda divertida. Começamos a fazer músicas com esse comportamento de alegria e a galera comprou esse barulho junto com a gente.

Como vocês veem a evolução do estilo musical do Sorriso Maroto ao longo dos anos e como isso se reflete na escolha das músicas para essa turnê?

O que eu vejo que acontece com o Sorriso Maroto é cada vez mais primar pela qualidade nas coisas que a gente faz. A gente vem fazendo isso desde o início da nossa carreira. Por exemplo, hoje a gente percebe que as pessoas não têm muita paciência com as introduções grandes, coisa que a gente fazia antigamente e que marcaram tanto. As pessoas preferem uma coisinha mais curta, ir direto ao assunto, já começa a música, já começa contando aquele fato. Isso é uma coisa que a gente observou. As pessoas não têm muita paciência com o refrão, repetindo muitas vezes também. Tem que ser uma coisinha um pouquinho mais objetiva ali do refrão, de repetir aquela quantidade de vezes necessária para emocionar. Então a gente vem acompanhando isso conforme as pessoas vêm fazendo, de forma que não gere nenhum impacto na nossa arte. A gente não vai sair tesourando música por conta disso, mas a gente tem um cuidado especial com relação a isso.

Quais são as expectativas de vocês em relação à reação dos fãs durante os shows da turnê?

E essa pergunta eu sou incapaz de responder, porque as nossas expectativas são sempre boas porque a nossa galera não decepciona nunca. O nosso público tem o poder de nos emocionar e de nos surpreender todos os dias, é impressionante! Quando a gente acha que a gente não vai mais se surpreender com a reação do público, que a gente não vai mais se emocionar tanto, chega o próximo show e a galera mexe com a gente de uma maneira que a gente às vezes chora e a gente às vezes fica arrepiado, a voz embarga e a gente só pode agradecer a Deus por tantos anos que está fazendo isso e por tantos anos a gente tem um público que transfere tanto amor e tanta energia boa pra gente a cada show.

Como vocês lidam com a pressão de manter a energia e a paixão em apresentações ao vivo, especialmente durante uma turnê dedicada às músicas mais antigas?

Ah, não tem pressão. A gente não tem pressão com isso. Temos uma alegria enorme e uma satisfação gigantesca. Temos um prazer que não cabe na gente fazer esse show das antigas. A gente tem uma certeza quando a gente sobe no palco. Dedicamos 25 anos da nossa vida fazendo música e isso tudo vale muito a pena. Escrevemos uma parte muito bonita na história da música, e no coração dos nossos fãs. E nas nossas vidas, estamos agora com 26 anos de carreira e a gente só pode agradecer por tudo que está acontecendo.

Quais são os desafios e as recompensas de revisitarem as músicas mais antigas e apresentá-las ao público atual?

O desafio de revisitar as músicas antigas é justamente a gente também fazer essa viagem musical no tempo, né? Voltar lá nos discos, lembrar como a gente gravou, buscar aqueles timbres, buscar aquela sonoridade, trazer isso de volta. A gente acha que todos esses elementos musicais que trazemos e colocamos na música são importantes. Isso tudo faz parte da memória afetiva das pessoas. Então ela tem que ouvir aquela introdução como foi feita, ouvir aqueles timbres, como foram feitos, aquela pirâmide musical de como foi construída. Isso tudo para a gente dar um prazer enorme, e a gente sente isso quando apresentamos ao público, pela reação, pelos gritos, como a forma que as pessoas cantam e se emocionam.

Existe alguma mensagem especial que vocês gostariam de transmitir aos fãs capixabas antes de começar a turnê?

A gente tem o Espírito Santo em um lugar muito especial aqui no nosso coração. Os nossos fãs capixabas são de uma energia ímpar! E tem uma coisa que me recordo. Uma das primeiras vezes que a gente se apresentou no Espírito Santo, acho que em Vitória. Foi um dos primeiros estados que visitamos fora o Rio de Janeiro. Então a nossa insegurança era enorme, sem saber o que as pessoas conheciam, se as pessoas conheciam as nossas músicas, se as pessoas conheciam o nosso trabalho. E para nossa surpresa, quando chegamos no Espírito Santo, a galera sabia todas as músicas, não só as do rádio, como do disco inteiro. Foi como se fosse a nossa casa. Nos sentimos em casa.

Como está a expectativa do Sorriso Maroto para o show no Espírito Santo? Há algo especial que vocês planejaram para os fãs capixabas?

Os nossos fãs capixabas são muito especiais. Eles moram no nosso coração. A gente se sente em casa, a verdade é essa. É sempre uma alegria enorme saber, quando a gente olha na nossa agenda, que a gente vê que tem show pelo Espírito Santo. Essa passagem do Sorrisos as Antigas passando por Vitória, vai ser icônico. Esse show é um show de muita carga, é um show grandioso. Vamos levar uma tremenda estrutura. Tenho certeza que os nossos fãs do Espírito Santo vão nos receber com muito carinho e essa passagem vai ser histórica para todos nós.