Cirurgião plástico do ES já operou 30 mulheres de graça. Conheça projeto!
Adriano Batistuta inaugurou nova clínica em Vitória recentemente e celebra sucesso de projeto social que criou para mulheres que não podem pagar por plástica
Desde 2016, quando começou um projeto social para mulheres que queriam, mas não podiam pagar por cirurgia plástica no Espírito Santo, Adriano Batistuta já realizou o sonho de 30 capixabas. O médico, que é bastante conhecido no mercado do Estado, faz um procedimento por mês com custo próprio e de sua equipe a zero reais para ajudar mulheres que sofrem com mamas grandes e não conseguem custear uma redução.
"Uma vez por mês faço a cirurgia em mulheres que não possuem recursos para pagar pela mamoplastia redutora de forma integral. E hoje temos mais de trinta mulheres felizes e sem dores físicas e emocionais", comemora o cirurgião.
Adriano, que recentemente inaugurou nova clínica na Enseada do Sua, em Vitória, batizou o projeto de Mãos Solidárias e explica: "A medicina, para mim, é uma missão. Desde quando conclui minha especialização, tinha o desejo de realizar um trabalho social em prol de mulheres que não possuem tantos recursos financeiros".
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E continua: "O Mãos Solidárias é um projeto que devolve às mulheres qualidade de vida e autoestima. A mulher com gigantosmatia tem diversos problemas, como dores de coluna e outros fortes desconfortos". "Já operamos meninas de 18 anos com hipertrofia mamária, que sofreram com bullying durante toda adolescência", ainda completa.
A operadora de caixa Luciana Gomes do Carmo, de 38 anos de idade, é uma das próximas pacientes que vai sair da mesa de cirurgia com as mamas operadas. Ela ficou sabendo do projeto por meio de uma amiga e comemora a vitória: "É um sonho, então nem estou nervosa. Só quero que chegue logo! Estou superansiosa!".
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À Coluna Pedro Permuy, Luciana, que mora em Vila Velha, ainda conclui: "Já está marcado, tudo certo. Será 15 de março. Sinto muita dor nas costas e o peso às vezes me dá até ferida. Eu já estava querendo operar há muitos anos, mas financeiramente não seria possível. Nesse projeto, o valor ficou só da internação e anestesia e eu ainda parcelei, então foi bem bacana".
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A operadora de caixa começou a realizar os exames para operar há cerca de dois meses e passará por todo o procedimento como qualquer outra paciente do cirurgião.