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“A Sociedade da Neve” é um filme recém-lançado pela Netflix, que estreou na última quinta-feira (04) e já está no top 1 do catálogo do streaming.
A história é baseada no livro “Tenía que Sobrevivir”, coescrito pelo sobrevivente do acidente, Dr. Roberto Canessa, e o jornalista uruguaio Pablo Vierci.
O drama, em pouco tempo de lançamento, está gerando grandes comentários e repercussões nas redes. O drama foi indicado ao Globo de ouro, e ganhou elogio do El mundo: “É tão espetacular que hipnotiza”.
Sinopse:
No começo da década de 1970, um time de rúgbi deixava Montevidéu, capital do Uruguai, com destino a Santiago, Chile, para participar de um jogo. Ao todo, haviam 45 pessoas no avião fretado, entre passageiros e tripulantes.
No entanto, após passar por uma forte nevasca, o avião não resistiu e caiu no meio da Cordilheira dos Andes. Parte da tripulação sobreviveu, mas eles enfrentarão um difícil dilema moral se quiserem continuar vivos até a chegada do resgate.
O filme da Netflix conta com mais de 2h de duração, entregando tensão, aflição e muitas emoções para quem está do outro lado.
Na longa espanhola, os sobreviventes sofrem de frio intenso, dor, sofrimento, amor, companheirismo, luta, sacrifício, fome, incertezas e muitas dúvidas a respeito de como irão se manter vivos até a chegada do resgate. Na trama é abordado os problemas morais sobre comer ou não a carne de seus companheiros que faleceram.
Veja o trailer:
Como estão os sobreviventes do acidente aéreo dos Andes
O acidente ocorreu há 50 anos e muitos sobreviventes ainda eram jovens quando o incidente aconteceu, e com isso, quase todos os dezesseis ainda estão vivos.
Javier Methol e José Luis “Coche” Inciarte morreram em 2015 e 2023, respectivamente.
Em 13 de outubro de 2022, os sobreviventes se uniram para prestar uma homenagem àqueles que não estão mais entre nós. E também tem como costume se reunir todo dia 22 de dezembro, data em que ocorreu o resgate, para fazerem uma refeição juntos e lembrarem do ocorrido, já que alguns relatam que foi o dia em que nasceram novamente.
Grande parte dos sobreviventes escreveram livros sobre o ocorrido e com sua própria perspectiva. Os sobreviventes e familiares – dos que morreram na neve -, não foram diretamente envolvidos na criação do filme, apenas foram consultados e assistiram a trama após ser concluída.
O sobrevivente Roberto Canessa disse ao USA Today que não foi fácil assistir ao filme: “Eu estava imerso naquele lugar novamente. Eu estava de volta à fuselagem”.
Hoje, no local onde ficaram os destroços do avião foi feito um memorial em lembrança àqueles que não sobreviveram.