VÍDEO | Noiva mente para ter make mais barata e revolta maquiadora: “Golpista”
Cliente compartilhou nas redes sociais que os valores para maquiagem de noiva eram mais caros e mentiu porque só queria uma “make social”
Que babado!
Uma mulher viralizou nas redes sociais e está dividindo opiniões. Querendo apenas uma maquiagem social, que é mais barata do que a de noiva, ela mentiu para a maquiadora dizendo que não iria se casar.
No entanto, depois que a mulher publicou as fotos do casamento na internet, a profissional se revoltou e a acusou de golpe.
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A biomédica e empresária Bruna Eloísa decidiu então contar toda a história usando seu perfil nas redes sociais. Segundo ela, os valores para maquiagem de noiva eram mais caros e ela só queria uma “make social”.
“Só tinha pacote para noiva, com muitos mimos e eu não queria isso. Eu só queria uma make e ir embora”, contou Bruna.
“Teve uma que eu perguntei quanto era a maquiagem e ela me disse que custava R$ 160, porém, quando eu disse que era noiva, ela queria me cobrar R$ 480 e me proibiu de fazer a maquiagem social, que seria ‘só para convidados'”, ressaltou.
Bruna considerou os valores absurdos e decidiu agendar a maquiagem com outra profissional. Para evitar constrangimentos, mentiu sobre ser noiva.
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“Enquanto eu estava agendando o horário com ela, em nenhum momento ela me perguntou se eu era noiva. Quando eu cheguei lá ela me perguntou se eu era noiva e eu falei que não. Era o dia do meu casamento, não ia correr o risco”, explicou.
VEJA O VÍDEO POSTADO PELA NOIVA:
Porém, a maquiadora descobriu, ao ver as fotos do casamento, que Bruna era, de fato, a noiva. Isso levou a profissional a enviar um "textão" chamando a cliente de golpista e alegando que “levou o maior golpe da vida dela”.
No vídeo que fala sobre o assunto, e que soma milhões de visualizações, Bruna afirmou ainda que levou amigas e familiares para se maquiar no mesmo local, e que a maquiadora saiu no lucro.
Após vídeo da noiva que mentiu, maquiadora se pronuncia nas redes sociais
A maquiadora Jey Abrantes, que possui mais de 70 mil seguidores no Instagram, se pronunciou após o caso. Em um vídeo, ela compartilhou sua versão dos fatos.
A profissional afirmou ter se sentido “lesada” com a atitude da cliente, e disse que Bruna declarou que a maquiagem seria para um batizado.
"Ela disse que era para um batizado no dia (da produção). No entanto, a amiga que estava com ela afirmou que era para um casamento, o próprio casamento de Bruna", disse Jey, visivelmente revoltada.
VEJA VÍDEO POSTADO PELA MAQUIADORA:
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Embora tenha destacado que ninguém é obrigado a pagar por uma maquiagem mais cara, inclusive as noivas, Jey garantiu ter feito um “ótimo” trabalho em Bruna.
Portanto, sentiu-se enganada ao descobrir que a maquiagem era para um casamento. Ainda segundo a maquiadora, Bruna teria dito que outro maquiador havia errado o tom da base de seu rosto para o casamento no civil. Com essa informação, Jey teria se empenhado para deixá-la perfeita.
Apesar da polêmica, nos comentários dos vídeos, a maioria dos internautas saiu em defesa da noiva.
Afinal, qual o problema de fazer uma maquiagem mais barata em uma noiva? Advogado explica
O caso deu o que falar e existem duas questões principais a serem consideradas.
Em primeiro lugar, há a ideia equivocada de que uma noiva precisa de uma "maquiagem de noiva" para o casamento.
Na realidade, cada pessoa deve se arrumar de acordo com sua própria preferência e conforto (ou dentro de suas possibilidades financeiras).
Inclusive, não se deve cobrar um preço adicional pelo mesmo serviço simplesmente por ser destinado a uma ocasião específica.
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Em segundo lugar, a justificativa para os altos valores muitas vezes é baseada na ideia de que o serviço para noivas não é único, mas sim um pacote combinado.
De acordo com o relato de Bruna, alguns profissionais se recusaram a fornecer um serviço simples, apesar de ser sua preferência, e essa foi a razão por trás da mentira contada.
Ao R7, o advogado Markus Caetano alertou que essa prática pode violar o artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor, que proíbe negar atendimento quando o consumidor pode pagá-lo.
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Além disso, essa prática também pode ser qualificada como venda casada, que é o ato de obrigar o consumidor a contratar serviços fechados, sob pena de não adquirir nada, o que também é proibido por lei.
A maquiadora Jey Abrantes foi a público se defender — mesmo sem ter sido citada por Bruna — e contou que o que a incomodou foi a mentira, não a noiva não ter fechado seu pacote. Mas, se a profissional foi contratada para um atendimento e recebeu o valor cobrado, ela está certa em reclamar?
*Com informações do ND+, Metrópoles e R7