PEDRO PERMUY

Entretenimento e Cultura

Cirurgia plástica no ES: 30% mais buscas por clínica e hospital dia

Aumento de casos de Covid-19 no Estado e suspensão de cirurgia eletiva em caso de agravamento faz mais capixabas buscarem alternativas para procedimentos estéticos

Pedro Permuy

Redação Folha Vitória
Foto: Freepik/Reprodução

O aumento de casos de Covid-19 no Espírito Santo fez o governo do Estado suspender as cirurgias eletivas em hospitais públicos e privados por 14 dias a contar do último dia 30. A medida fez clínicas e hospitais dia capixabas registrarem aumento de até 30% na demanda, principalmente, para cirurgias plásticas.

A médica anestesiologista Cassia Marchiori é quem confirma o dado à Coluna Pedro Permuy. A também proprietária da Clínica MedComfort, na Serra, destaca que desde o início da pandemia há maior procura por alternativas a hospitais para procedimentos estéticos, já que os protocolos de segurança conseguem promover menos risco, já que “hospitais normais” também atenderam durante todo o período pessoas infectadas pelo novo coronavírus.

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“A maioria das cirurgias agendadas em nossa clínica é estética estéticas e as pacientes que farão o procedimento estão totalmente saudáveis. Cumprimos o protocolo de segurança para garantir à paciente segurança durante sua estádia em nossa clínica”, destaca.

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Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
A médica anestesiologista Cassia Marchiori

O médico Bruno Gave, proprietário da Clínica Grameg, em Vila Velha, corrobora: “ A pandemia da Covid-19 mostrou o que os países de primeiro mundo já fazem há tempos: Hospital é local de doentes e não de pacientes saudáveis. Temos condições de fornecer aos nossos pacientes a segurança que o hospital fornece”.

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Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
O médico Bruno Gave, proprietário da Clínica Grameg, em Vila Velha

O DECRETO

Por meio do mesmo decreto, o governo do Espírito Santo manteve apenas cirurgias oftalmológicas na rede pública. Já a rede privada deve suspender as eletivas (que não são urgentes) caso alcancem mais de 85% da ocupação dos leitos de UTI ou caso faltem profissionais de saúde em quantidade proporcional à quantidade de pacientes.

A medida foi determinada por 14 dias a contar do último dia 30, mas pode ser estendida de acordo com o mapa de risco e o percentual de ocupação de leitos de UTIs.