PEDRO PERMUY

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Queridinhas de famosos, cirurgias plásticas em clínicas bombam no ES

Modalidade serve para procedimentos de pequeno e médio porte e facilitam a recuperação do paciente, mas cirurgião plástico capixaba esclarece condições para operar fora de hospital

Pedro Permuy

Redação Folha Vitória
Foto: iStock/Reprodução

A tecnologia na medicina já fez verdadeiros milagres. E ultimamente o que tem caído na graça dos famosos é a facilidade com que se pode realizar cirurgias plásticas em clínicas – claro, com equipamentos decentes e que proporcionem conforto a quem quer que seja que vai operar. No Espírito Santo, a modalidade já é uma realidade.

O tipo proporciona, sobretudo, uma recuperação mais rápida para quem se submete ao procedimento, além de oferecer menos riscos em alguns casos. Ainda assim, esses ambientes são verdadeiras clínicas cirúrgicas e possuem aparato técnico proporcional. 

Para o cirurgião plástico Adriano Batistuta, cirurgias de pequeno e médio porte podem, sim, ser realizadas em clínica equipada. Na dele, por exemplo, na Enseada do Suá, em Vitória, é possível realizar até rinoplastias, dependendo do caso do paciente.

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“Os procedimentos estéticos precisam, sempre, de toda a segurança possível. Alguns pacientes nos buscam querendo pequenos retoques e hoje em dia realizamos tranquilamente rinoplastias que não precisam de intervenção no osso, por exemplo, em clínica. Mas existe uma equipe médica de anestesiologistas que sedam o paciente e ele é monitorado durante todo o procedimento, como se fosse em um hospital mesmo”, destaca, à Coluna Pedro Permuy

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Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

A modalidade é queridinha das celebridades porque dispensa quase sempre a necessidade de internação e torna o pós-operatório muito mais simples e discreto. Vários famosos já operaram desse jeito, como Kim Kardashian, AnittaGretchen e Matheus Mazzafera

“Os procedimentos estéticos menos invasivos podem mesmo serem realizados em clínicas especializadas que possuam equipamento necessário para atendimento de primeiros socorros caso alguma coisa aconteça. E o pré-operatório, com exames e risco cirúrgico, é igual. Além da avaliação com anestesiologista, que vai definir como essa sedação vai acontecer e de que forma”, completa a anestesiologista Cristina Caus.

PREÇO BAIXO É ARRISCADO

A atração por preços mais em conta na indústria da estética, por outro lado, pode significar uma cilada daquelas. Ao Folha Vitória, a empresária Luciana Freire concordou em compartilhar a própria história. Há alguns anos, procurou procedimentos de preenchimento labial e encontrou uma profissional que realizava o procedimento em consultório com um custo bem abaixo do mercado.

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Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal
A empresária Luciana Freire

Depois de 10 anos do preenchimento, o produto utilizado ainda não saiu da boca da empresária do Espírito Santo. “Após 10 anos consegui passar por uma cirurgia para retirar boa parte do produto, que nem os profissionais que me operaram sabem dizer o que é. Ainda bem que não sinto dores, mas incomoda”, declara.