A Mocidade Unida da Glória (MUG) vai falar sobre a cidade de Colatina em seu desfile no Sambão do Povo.
A escola de samba de Vila Velha será a quinta a desfilar na avenida, na noite do Grupo Especial, no sábado, dia 11 de fevereiro.
Marcando o retorno do carnavalesco Peterson Alves, a agremiação exalta a Princesinha do Norte com o enredo “A Caminho das Terras do Sol Poente”. O samba faz uma viagem no tempo para contar a história da cidade, convidando os foliões a embarcar poeticamente numa maria-fumaça.
Essa matéria faz parte de uma série de reportagens em que o Folha Vitória traz as informações sobre os temas defendidos pelas escolas na passarela do samba.
Nesse trajeto, o trem destaca os destaques culturais e históricos do município desde o início da colonização com a presença dos indígenas, a chegada dos portugueses e demais imigrantes europeus e a expansão econômica de Colatina, que se tornou polo do vestuário e confecção do Espírito Santo.
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O enredo também não deixará de falar da fama da cidade à beira do Rio Doce ter o por do sol mais bonito do Brasil.
No ano passado, a escola terminou em segundo lugar com um enredo que exaltava os bonecos e suas várias funções nas culturas pelo mundo, desde brinquedos até objetos de rituais religiosos.
“A Caminho das Terras do Sol Poente”
Compositores: Dudu Nobre, Diego Nicolau
Intérprete Oficial: Ricardinho da MUG
Carnavalesco: Petterson Alves
Minha MUG vai brilhar
Na imagem mais perfeita
Vou te levar, onde a luz do Sol se deita
A Lua do Leão que ilumina
O céu de Colatina
Vou embarcar
Atenção, que o tempo é passageiro
Nessa viagem, minha fé é a bagagem
No meu bilhete, lembranças no roteiro
História de luta, bravura e vitória
Sob a influência das raças
Vai meu sonho na maria fumaça
O progresso ecoou em tantas estações
Revoltas e revoluções
Pra renascer e prosperar
Fortalecer, emancipar
No aroma do café, nasce um rebanho mais forte
Nó na madeira, minha Princesinha do Norte
Era industrial
Vai costurando e modelando o arremate
O alfaiate assim te fez a capital
Da moda capixaba
A arte é engrenagem desse caldeirão
Imenso relicário, sagrado coração
Vem ver, estive lá e lembrei de você
Tanta beleza, embargou a minha voz
O Eldorado de todos nós.