Obra de R$ 20 milhões: Carlos Gomes terá tecnologia da Royal, de Londres
Revitalização profunda do prédio histórico vai começar “o quanto antes”, como secretário de Estado da Cultura, Fabrício Noronha, conta à Coluna Pedro Permuy
Os R$ 20 milhões que já foram captados e serão usados na obra de revitalização profunda do Teatro Carlos Gomes, no Centro de Vitória, vão render à edificação histórica capixaba uma estrutura digna de casas de ópera europeias.
Isso porque uma das tecnologias com as que o local será equipado, após as obras, é igual à usada na Ópera Garnier, de Paris, na França; na Royal Opera House, de Londres, na Inglaterra; na Ópera de Monte-Carlo, em Mônaco; e no Teatro Bolshoi, em Moscou, na Rússia: o fosso de orquestra automatizado.
A Coluna Pedro Permuy, que não dorme no ponto, apurou que a estrutura que vai acomodar os músicos que se apresentarem no espaço dialoga diretamente com o quê moderno que a reforma dará ao Carlos Gomes. A mudança acompanha, também, o restauro completo do elevador original do local, que estará apto a operar após os trabalhos que, depois de começarem, têm que terminar em até 24 meses.
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Segundo o secretário de Estado da Cultura, Fabrício Noronha, as obras vão começar “o quanto antes”.
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“As obras vão começar, efetivamente, agora. Já foi captado todo o recurso (via Lei Rouanet) com R$ 10 milhões da EDP e outros R$ 10 milhões do BNDES. (A obra) vai começar o quanto antes, já está tudo pronto para começar mesmo”, corrobora, em bate-papo exclusivo com este colunista.
E reitera: “Começa neste semestre, isso, sem dúvida”.
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Fabrício ainda destaca as novidades no local: “É a reforma dos sonhos, porque foi um orçamento dos sonhos para ser a melhor coisa para esse aparelho cultural que é tão importante. Vamos reformar o elevador antigo, haverá acessibilidade plena em todos os andares, o fosso da orquestra será automatizado, terá cafeteria… Tudo será executado pelo Instituto Modus Vivendi”.
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O fosso é onde a orquestra fica durante as apresentações, para não ficar à frente dos atores e apresentadores e nem obstruir a visão da plateia. De diversas formas possíveis, a escolhida para ser implementada no teatro capixaba é a automatizada, que permitirá autonomia da profundidade que estará o piso dos músicos.
É esse o sistema usado pelas maiores casas de ópera, shows e teatros, principalmente, da Europa.
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TEATRO CARLOS GOMES ESTÁ FECHADO
Fechado desde 2017, o problema operacional do Carlos Gomes começou com o ar condicionado e telhado. À época, foram feitos reparos pontuais para esses dois aspectos e o local foi reaberto para um evento específico no fim de 2018. Desde então, voltou a ficar indisponível para utilização.
