Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

De uns meses para cá, o que já era uma verdadeira febre na medicina acabou caindo na graça dos famosos e conquistando ainda mais notoriedade: trata-se do implante hormonal para emagrecer e ganhar massa muscular.

A novidade é um dos hits no Brasil, país referência no tratamento no mundo. Médico queridinho das celebridades, Gustavo Sá esclarece que técnica é de última geração no mercado, mas também exige cuidados.

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“O paciente precisa estar ciente do que é o implante hormonal”, começa. E explica: “Tratam-se de mini chips que são colocados logo abaixo da pele, na camada subcutânea. O procedimento, em si, é indolor e completamente seguro. Só que para chegar até essa etapa, é precisa uma série de exames específicos e, claro, um acompanhamento periódico tanto da evolução quanto das análises clínicas de cada um”, fala.

Funciona assim: o implante libera, diariamente, a dose programada das substâncias com que é “carregado”. Ao longo de, em média, seis meses, os mini chips vão sendo absorvidos pelo corpo, não tendo pico de absorção - o que promove a ausência de efeitos colaterais.

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“Uma das grandes vantagens da liberação lenta é que o paciente não sente nada de contra no tratamento. Associado a outras terapias injetáveis, os resultados são excelentes e, com o empenho, é completamente possível que a evolução seja surpreendente”, considera.

MINDSET

Para o especialista, a terapia precisa ser combinada, principalmente, com uma mudança no estilo de vida. Até porque, o implante pode ser o “empurrãozinho” para a adoção de hábitos saudáveis, reeducação alimentar e adaptação de comportamento (um verdadeiro mindset).

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“Muitas vezes é possível tratar até doenças com a reposição hormonal, como insônia e ansiedade. Nas mulheres, todos os sintomas da menopausa podem ser sanados e, realmente, o tratamento é uma mudança na vida do paciente”, avalia.

Para saber se está apto para usar o implante e, se sim, de que forma ele deve ser colocado, o interessado obrigatoriamente precisa ir ao médico. “Como falei, é um tratamento seguro, mas que requer uma série de cuidados e cautela. Cada um tem que ter seu próprio protocolo, já que é uma coisa personalizada também. Mas hoje não há riscos em se submeter ao implante e, pelo Brasil ser referência, até pacientes da Europa e Estados Unidos vêm hoje ao País para o procedimento”, termina.