Após derrotarem 15 duplas de MCs em uma intensa batalha de 5 horas, a dupla Jotapê e Barreto MC, de Guarulhos, conquistou o grande prêmio do Mar de Monstros.
O duelo aconteceu neste sábado (17), na Matrix Music Hall, em Cariacica, com transmissão pela primeira vez do evento também pela capa do Folha Vitória.
O segundo lugar ficou com a dupla composta pelo capixaba Noventa e o mineiro Chris. Com a conquista, Jotapê e Barreto MC estarão no dia 1º de julho no palco do Drop-It, o maior evento do ano, no Kleber Andrade. Eles farão uma apresentação única de batalha, junto com o show do Cesar MC.
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O evento conta com os maiores nomes do trap/hip hop do Brasil, como Cabelinho, Filipe Ret, Leviano, Orochi, Poze do Rodo e TZ da Coronel.
Mar de Monstros foi sucesso de público
Durante o evento, o Matrix Music Hall recebeu grandes nomes do hip hop no palco, como Cesar MC, Dudu e Adl, e com casa cheia, teve mais outras apresentações, e com a inclusão de dois intérpretes de libras, para os surdos assistirem às batalhas de MCs.
Segundo os organizadores, esse foi um passo significativo para garantir que as oportunidades no mundo da música, sendo acessíveis a todas as pessoas, independentemente de sua capacidade auditiva, incluindo a comunidade surda no evento.
Lançamento de nomes no cenário da cultura hip hop
O movimento que lançou nomes no cenário da cultura hip hop, idealizado pelo produtor Dimas, que acontece há 7 anos, ganhou força no cenário nacional, e além de criar um formato inédito, o Mar de Monstros lançou sua produção cinematográfica em uma vertente nunca antes vista, a primeira batalha modo cinema do Brasil, e talvez no mundo.
Para Dimas, o Mar de Monstros Armagedom foi a realização de um sonho, onde viram o Espírito Santo vibrar com a esperança no que realizamos.
“O Mar de Monstros carrega o sonho de muitos jovens, que poderiam estar em qualquer lugar, mas escolheram estar ali com a gente, dividindo o palco ou a pista”, narra.
O organizador também comenta sobre a inclusão dos dois intérpretes de libras, para os surdos acompanharem as batalhas de MCs.
“Sempre pensei na aproximação das pessoas, para sentirem de perto o que fazemos e ver que pessoas surdas tiveram sensações de pertencimento, de que aquela experiência é para eles também vivenciarem, é estourar a bolha. Quebramos paradigmas e preconceitos sobre quem de fato somos, o que fazemos, porque fazemos e pelo que fazemos”, disse.