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Para expandir mercado de arte cênica do ES, grupos capixabas criam projeto de videodança

Com a participação de mais de 25 profissionais, a ideia é estabelecer a ponte entre ambos grupos de dança, reconhecendo as trajetórias na dança

Thamiris Guidoni

Redação Folha Vitória
Foto: Divulgação Projeto Vitória X Mucurici
Grupos capixabas se uniram para valorizar ainda mais a cultura no Espírito Santo

A arte está presente em todos os lugares! E um grupo mais do que conhecido no Espírito Santo, e referência quando falamos sobre cultura, montou um projeto de videodança em parceria com outro time de peso!

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O Coletivo Emaranhado e o Grupo Estirpe criaram o “Vitória X Mucurici: Aproximando Saberes”, resultado da residência coreográfica na cidade de Mucurici. 

Com a participação de mais de 25 profissionais, a ideia é estabelecer a ponte entre ambos grupos de dança, reconhecendo as trajetórias na dança e expandir o mercado de arte cênica capixaba.

“Nosso objetivo foi fomentar a discussão e o diálogo sobre as produções artísticas de espetáculos, cenas e composições coreográficas de grupos capixabas que estão em cenários culturais distintos, ainda que pertencendo à mesma cartografia capixaba", contou Maicom Souza, um dos bailarinos participantes do Coletivo Emaranhado.

Além disso, quem estiver ligado e acompanhando sobre o projeto, ficará por dentro de como tudo funciona.

"Colocamos em exercício um conteúdo programático por meio virtual e prático que une a atuação cênica, a direção teatral, a teoria e estética das artes cênicas e também a cenografia e coreografia", disse Maicom. 

Conhecidos de longa data...

Os grupos se conheceram em 2016, quando o Coletivo Emaranhado foi à cidade de Mucurici, que fica na microrregião nordeste do Espírito Santos, a fim de apresentar o espetáculo Ser (Tão)

A produção local era de responsabilidade do diretor do Grupo Estirpe, Fabrício Santos, e a partir desse contato os grupos começaram a estreitar os laços e, de lá para cá, planejaram uma parceria para gerar ainda mais valor à cultura do Estado.

Foto: Divulgação Projeto Vitória X Mucurici
A dança está viva e mais do que presente no projeto

“A principal proposta do projeto ‘Vitória X Mucurici: Aproximando Saberes’ é proporcionar aos artistas um contato com diferentes públicos - o da Região Norte e o da Metropolitana no Espírito Santo - a fim de capacitar os participantes para a prática profissional ao utilizar a troca de experiências das práticas artísticas cotidianas de cada grupo”, pontuou Maicom.

Além das videodança “Ser (Tão)”, do Coletivo Emaranhado e “Contando Histórias”, do Grupo de Teatro e Dança Estirpe, também foram elaboradas rodas de conversas temáticas, oficinas, workshops e artigos acadêmicos. 

O projeto foi idealizado por Maicom com realização da Bule Estúdio Criativo, com recursos da Lei Aldir Blanc, por intermédio da Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo, direcionados pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo e pelo Governo Federal. 

O “Vitória X Mucurici: Aproximando Saberes” é um projeto aprovado no Edital de Seleção de Projetos e Concessão do Prêmio “Artes Integradas”.

Sobre a equipe

A equipe técnica é composta por Maicom Souza (direção de produção e coreográfica, produção), Ricardo Reis (direção artística e coreográfica), Fabrício de Jesus (direção coreográfica) e Daiana Rocha (direção de fotografia, edição, finalização e fotografia). 

As fotos still e a arte gráfica foram realizadas por Bernardo Firme, enquanto Thaís de Luca e Dete Nascimento ficaram por conta do figurino. Também participaram Érica Ortolan (assessoria jurídica), Thay Bettini (revisão ortográfica), Dori Sant’Ana (trilha sonora) e Léia Rodrigues (preparação cênica).

O projeto Vitória X Mucurici: Aproximando Saberes contou com as bailarinas e bailarinos: Amanda Oliveira; Ana Maria Novais; Bia Sena; Clara Barros; Diedra Rovena; Érica Ortolan; Fabricio de Jesus; Flayra Prates; Gabriella Aprígio; Gessica Fernandes; Higor Henrique; João Vitor Corrêa; Maicom Souza ; Maju Sena; Patrick Vilell; Raynan Viana; e Ricardo Reis. Também contribuíram as assistentes de dança, Amanda Luzia e Érica Ortolan. E Erick Ferreira, na assistência de produção.

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Com a participação de mais de 25 profissionais, a ideia é estabelecer a ponte entre ambos grupos de dança, reconhecendo as trajetórias na dança e expandir o mercado de arte cênica capixaba.

Foto: Divulgação Projeto Vitória X Mucurici
Um dos objetivos dos grupos foi dar ainda mais visibilidade aos artistas

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