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Isabella Nardoni: documentário na Netflix estreia com mãe e caso da morte; saiba tudo

Após 15 anos, a Netflix vai estrear série nesta quinta (17) com detalhes inéditos sobre o caso que chocou o Brasil; saiba tudo e veja o que aconteceu com envolvidos

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: Divulgação/ Netflix

Cerca de 15 anos após a morte de Isabella Nardoni, a plataforma de streaming Netflix vai produzir um documentário sobre o caso que chocou o Brasil. 

Apesar da dor, a mãe da criança, Ana Carolina Oliveira, aceitou ser entrevistada para o longa para que a história da filha não seja esquecida. 

Na ocasião do dia 29 de março de 2008, a menina foi asfixiada e jogada do sexto andar de um apartamento, aos 5 anos, pelo próprio pai e a madrasta, em São Paulo. 

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"Falei e sempre falarei sobre o que aconteceu, mas é sempre dolorido e cutuca lembranças que a sua memória guarda lá no cantinho. A justiça foi feita, um ciclo se encerrou para mim, mas hoje fico com o meu sofrimento, a minha dor", afirmou a mãe. 

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Desde 2019, Alexandre Nardoni, o pai, cumpre sentença em regime semiaberto. 

Ele foi julgado e condenado a 31 anos de prisão. Já a madrasta, Anna Carolina Jatobá, está desde junho em regime semiaberto, de acordo com informações do Uol. 

No total, a mulher foi condenada a 26 anos de prisão. 

DOCUMENTÁRIO

Com estreia marcada para esta quinta-feira (17), o documentário, intitulado como "Isabella: O Caso Nardoni" terá detalhes pouco divulgados, além de entrevistas exclusivas com familiares. 

Atualmente, Ana Carolina tem 39 anos de idade, é casada e mãe de 2 filhos, Maria Fernanda, de 3 anos, e Miguel, de 7 anos.  

Ainda segundo informações do site, os filhos seriam a principal causa pela qual a mãe de Isabella teria recusado a participação no documentário em um primeiro momento. 

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"Quando o Claudio Manoel, codiretor, me procurou para conversar, achei uma boa ideia inicialmente, no sentido de que é a história da minha vida. Apesar de 15 anos passados, casos de violência contra crianças ainda acontecem. Então, vi uma oportunidade de contar essa história para que a minha filha não fosse nunca esquecida, apesar de que por mim ela nunca será. Mas depois liguei falando que achava que era muito delicado, que isso ia mexer com feridas, porque hoje isso envolve meus filhos. Tenho um filho de 7 anos que sabe que tem uma irmã mais velha, mas não sabe a realidade dos fatos. Aí, eu desisti, mas depois voltei atrás. O meu propósito em aceitar fazer parte desse projeto foi que essa história e tantas outras que não foram contadas não sejam esquecidas", contou a mãe em um trecho da entrevista.

Além disso, Ana Carolina, um dos grandes motivos pelos quais considera o documentário importante, é a valorização de outras histórias de violência contra crianças que não receberam a mesma repercussão. 

"O que todo pai e toda mãe procuram quando perdem o filho numa tragédia é justiça. O trâmite do processo, o julgamento, a condenação, é um processo de luto pelo qual você vai passando. Ver a justiça ser feita acalma o coração. Óbvio que 15 anos depois toda aquela dor é mais branda, mas ela existe. Eu me tratei muito para chegar ao nível em que estou hoje e poder falar do assunto", destacou.

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EM ALTA

Além do Caso Nardoni, a plataforma também estreou recentemente um dos documentários mais esperados do mês de agosto. Johnny Depp x Amber Heard,  recupera momentos-chave do julgamento envolvendo ex-casal de atores que mobilizou a imprensa norte-americana e mundial em 2022. 

A estreia acontece nesta última quarta-feira (16), com foco não somente sobre as acusações, defesas, provas e testemunhas, mas principalmente na reação do público. A base do longa consiste nas postagens em redes sociais, por exemplo, com vídeos destacando momentos descontextualizados ou em formato "react", que ajudaram a formar "torcidas" no caso judicial.

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Segundo a sinopse, "Depp v Heard examina o famoso caso de difamação que chamou atenção do mundo como o primeiro 'julgamento por TikTok', e questões sobre a natureza da verdade e o papel que ela tem na nossa sociedade moderna".

Assista ao trailer de Johnny Depp x Amber Heard aqui.

VOCÊ PRECISA SABER DISSO ANTES DE ASSISTIR

O ator Johnny Depp saiu vitorioso em seu midiático processo contra a ex-mulher Amber Heard em julho de 2022, apesar de os jurados acharem que os dois astros de Hollywood foram culpados por difamação. 

De acordo com o veredicto, Amber Heard difamou seu ex-marido em um artigo publicado pelo The Washington Post em 2018, no qual ela se descreveu como uma "figura pública que representa o abuso doméstico".

No entanto, o júri também deu razão ao processo apresentado pela atriz por US$ 100 milhões, no qual ela afirmava ter sido difamada por declarações do advogado de Depp, Adam Waldman, que disse ao Daily Mail que as alegações de abuso eram uma "montagem".

O júri considerou neste caso que Depp difamou sua ex-mulher através do advogado e que o ator deve indenizá-la em US$ 2 milhões. Já Amber Heard foi condenada a pagar 15 milhões de dólares para o ex-marido, que o juiz reduziu para US$ 10,3 milhões para cumprir os limites estaduais de danos punitivos.

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Depois de saber da decisão, a atriz disse que estava decepcionada "para além das palavras" e considerou o julgamento "um revés" para as mulheres.

"Hoje sinto uma decepção para além das palavras. Estou inconsolável porque a montanha de evidências não foi suficiente para fazer frente ao poder e à influência desproporcional do meu ex-marido", disse Heard em um comunicado.

Por sua vez, o ator, que não esteve presente no tribunal para a leitura da decisão, declarou no Instagram que "depois de seis anos, o júri me devolveu a vida. Estou realmente comovido".

Leia a matéria completa em: 'Johnny Depp x Amber Heard': o que esperar do documentário da Netflix

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