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Bizarro! Veterinária viraliza com nomes de cachorros: "C* Seco, Xana, Periguete"

Médica de cães e gatos do Brasil aparece nos assuntos mais comentados por explicar quais nomes donos dão aos pets e motivos: "Mistério"; veja história

Redação Folha Vitória

Redação Folha Vitória
Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

A cadela C* Seco ficou famosa depois de uma publicação da veterinária Iana Moral, de 30 anos de idade, viralizar no X, antigo Twitter. O nome da paciente estava no prontuário divulgado no perfil da profissional.

O pet havia ido até a médica para ser castrado e, de acordo com o UOL, chamou a atenção pelo nome bem-humorado, sendo uma “homenagem” à sua aparência logo após ser adotado, quando era bem magro, sem gordura no bumbum.

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Os registros inusitados e um tanto ousados, muitas vezes, são inspirados nas características dos próprios animais. 

Esses nomes não são raridade em Manaus, no Amazonas, onde a veterinária trabalha há seis anos.

A profissional contou ao UOL que já atendeu a um cachorro chamado Ele Não — em referência à famosa frase de protesto contra o ex-presidente Jair Bolsonaro — e revelou o nome exótico mais tradicional na capital amazonense: Periguete.

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Essa gíria é utilizada para descrever mulheres que frequentemente mudam de parceiro. 

Em Manaus, segundo Iana, essa expressão é usada em relação aos cachorros com o hábito de passar muito tempo na rua.

"Eu trabalho em um programa do governo de castração gratuita, o Castramóvel, e a gente roda diversas zonas da cidade. Em algumas, os nomes são mais nomes curiosos. Periguete é o mais comum. Tem aquilo de que todo poodle é Belinha, né? Aqui é Periguete", comparou a médica, ainda em conversa com o UOL.

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Embora se divirta com a criatividade dos donos, os nomes peculiares dos pacientes já colocaram a veterinária em situações complicadas. Uma dessas ocasiões ocorreu depois de um tratamento eficaz em Xana, uma cadela que enfrentou um problema de pele.

De acordo com Iana, o tratamento é demorado e o tutor estava chateado com a aparente falta de resultado. Quando a médica pediu para continuar o procedimento, o homem foi bastante grosso.

"Mas a gata ficou boa, com o pelo lindo, e ele mandou uma mensagem falando: 'Doutora, muito obrigado. Desculpa por ter sido meio ríspido, mas a senhora foi muito boa com a Xana'. Eu namorava. Quando o texto chegou no WhatsApp, foi complicado de explicar do que ele estava falando”, contou a profissional, que atende como clínica geral e cirurgiã.

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Mesmo cercada de nomes criativos, a veterinária disse ao UOL que se mantém “conservadora” ao nomear seus próprios pets, vivendo com os cachorros Logan e Elis Regina e os gatos Gregório e Clotilde

Ela declara que não percebe uma razão especial para a audácia dos pais de pet que atende, porém, ocasionalmente tem a oportunidade de compreender os motivos por trás das escolhas, frequentemente em um ambiente de bom humor.

"Por exemplo, atendi um gato que teve que refazer o reto após ser mordido por um cachorro, inclusive eu que fiz a cirurgia dele. O nome desse gato hoje é C* de Linha, porque ele ficou com o ânus suturado", exemplifica ela, aos risos.

BRIGA

C* Seco, a celebridade das redes sociais, foi adotada já na fase adulta pela família de Jeane Souza, de 42 anos de idade. Segundo a tutora, a vira-lata tinha outro nome, mas foi “rebatizada” pela própria filha, que tinha apenas cinco anos.

“Ela falou assim: 'Mãe, ela é muito magra, tem o c* bem sequinho'. Aí o nome C* Seco acabou pegando'”, lembrou a tutora em conversa com o UOL.

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Embora a fama tenha chegado exclusivamente para a nova cadela, a tradição de atribuir nomes inusitados é uma tradição na família de Jeane, incluindo o clássico de Manaus, a cadela Periguete.

“Já tive vários cachorros e dou o nome pensando em como ele é. Tive uma pinscher que tinha bafo: o nome dela era Boca Podre. Uma outra pinscher, toda bagunçada, era Requenguela. Hoje temos duas cadelas, a C* Seco e a Periguete, porque ela era de rua e vivia 'periguetando'”, justificou.

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Apesar da atmosfera descontraída não ser incomum na região, o nome C* Seco provocou quase brigas em algumas ocasiões, uma vez que a gíria, vista principalmente como uma crítica negativa, também é usada com seres humanos.

"A maior parte das pessoas ri, mas já teve situações de elas irem para a rua, a gente gritar pelo nome e uma jovem que passava na hora achou que estávamos chamando-a de 'c* seco'. Tive que explicar que era o nome da cachorra", concluiu Jeane.

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