VÍDEO | Após cantada de Anitta, galã do vôlei do ES fala sobre o namorado e assédio
Vinícius Freitas lembra que o próprio namorado, o médico Rafael Helmer, recebeu foto e mensagem de Anitta, que divertiu o casal do Espírito Santo com as investidas
Foi só um comentário de Anitta viralizar nas fotos de Vinícius Freitas para o capixaba passar de 9 mil para 44 mil seguidores só no Instagram. O próprio atleta do vôlei de praia entrou na onda da brincadeira com a cantora e a alertou sobre seu namorado, o médico Rafael Helmer, e nem ele escapou das investidas da Girl From Rio.
“Ela (Anitta) mandou mensagem e foto para ele (Rafael) e ele achou o máximo. Fiquei um pouco preocupado de ele ficar meio assim com a história, mas a gente se divertiu com tudo aquilo”, lembra o galã das Olimpíadas em entrevista exclusiva à Coluna Pedro Permuy.
E continua: “Estamos juntos há dois anos e meio, eu já era assumido antes do namoro, então foi tranquilo. A barra maior foi no início de quando eu me assumi. Com família e amigos. Não tive muito acolhimento no início. E sempre morei em Vitória, uma cidade aberta, mas acho que era pela idade. E em pouco tempo, de poucos anos para cá, é que a gente vem caminhando bem na luta contra o preconceito e intolerância. Uns anos atrás as coisas eram piores”.
Vinícius também confidencia que o assédio, no geral, aumentou depois da cantada da Poderosa. “Eu acho o assédio engraçado. Não sei nem como falar sobre isso... (Risos). Mas tem assédio, sim. De homem, mulher, na mensagem, no comentário... Mas tem que levar na esportiva. Sou muito tranquilo, não sou de esquentar a cabeça não”, detalha.
Além da exposição dentro do esporte, que Vinícius acabou ganhando com a repercussão dessa história toda, ele já foi chamado por agência do Rio de Janeiro para ser do casting artístico. Mas não pretende usar a carreira de influenciador em primeiro plano.
“Minha prioridade é o vôlei. Posso levar junto a carreira de influencer, mas como plano B ou C. Fiz agora parceria com a Solo Agência, uma agência carioca, fechei o contrato agora na semana passada, e vamos ver no que vai dar. É uma coisa nova e eu estou disposto a tentar desenvolver. Não fecho porta nenhuma, não. Estou curtindo, gostando de tudo o que estou fazendo”, avalia.
E esse espírito sereno não é para menos, já que na agenda de Vinícius quase não há tempo para nada além do esporte. Ele treina de segunda a sexta de três a quatro períodos por dia. E duas vezes na semana tem que fazer pilates e fisioterapia, intercalando, para evitar lesões. A ida a Tóquio, neste ano, foi uma celebração pelo empenho e, quem sabe, um sinal de convite para jogar nas próximas Olimpíadas.
“A Confederação me levou porque eles iam levar dois atletas. Para um dos dois eu fui escolhido e depois acabou que o outro nem foi. Já tinha ido às Olimpíadas no Rio, mas vivenciar, entrar, ter acesso às áreas... Foi a primeira vez. Jogo desde 2013, me profissionalizei em 2014 e aconteceu do nada”, fala.
“Costumo dizer que foi o vôlei de praia que me escolheu”
E relata: “E tudo em Tóquio superou minha expectativa. Só estando lá, vivendo tudo aquilo, vendo os atletas de perto, como eles jogam, como eles se preparam... Foi um aprendizado grande. E Tóquio é outro mundo. Lá é tudo pequeno, compacto, mas ao mesmo tempo é uma cidade grande e desenvolvida, só que eu não pude sair para conhecer a cidade. A gente ficou confinado só indo da base para as zonas de treinos e jogos”.
Mais do que nunca, agora Vinícius vai focar nos treinos para conquistar títulos e chegar à vaga nas próximas Olimpíadas, marcadas para 2024 em Paris, na França. “Estou com muita expectativa, tenho muita vontade e essa ida a Tóquio foi uma injeção de ânimo. Eu nem imaginava que a viagem ia despertar isso, mas despertou e está tudo correndo dentro do que pretendo”, finaliza.